segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Absolute Truth

Motivos que me fazem odiar beterraba

Beta vulgaris é o nome científico da tão odiada beterraba.

Cada 100 gramas de beterraba contém:

* Calorias - 50kcal
* Proteínas - 3g
* Gorduras - 0g
* Vitamina A - 42 U.l.
* Vitamina B1 (Tiamina) - 50 mcg
* Vitamina B2 (Riboflavina) - 55 mcg
* Vitamina B5 (Niacina) - 0,40 mg
* Vitamina C (Ácido ascórbico) - 36 mg
* Potássio - 350 mg
* Sódio - 95 mg
* Fósforo - 40 mg
* Cálcio - 25 mg
* Zinco - 5 mg
* Ferro - 3 mg
* Manganês - 0,5 mg


Que é saudável, nós sabemos. Que é rosa, também (não é vermelho, vermelho é tomate, aquilo definitivamente é rosa- uma variação ou o que seja). O que não sabemos é porque eu odeio beterraba. Não que isso seja interessante e vá acrescentar alguma coisa na sua vida. Mas eu odeio. Como, odiando. Mas como.

Tem gosto de terra.
Sim, tem gosto de terra. Como o açaí. Quem discorda, que discorde, mas eu acho que beterraba tem gosto de terra.


A cor é feia.
E tinge tudo. Até a alma.

Ela não cozinha direito.
Não são as pessoas que a preparam de forma errada. Ela é que é anti-qualquer- preparo. E nada vai mudar isso.

Não tem forma, cheiro ou algo atrativo.
Simplesmente é um tubérculo estranho que tem gosto de terra e tinge o prato.

Alguém por algum acaso já viu alguma simpatia com beterraba?
Não? Claro, nem um santo/orixá/guia/alguma entidade religiosa que atende a simpatias quer uma oferenda com gosto de terra, rosa e sem graça.

Beta vulgaris é seu nome...
Vulgaris... vulgaris... nada que nos remeta à palavra vulgar pode ser bom, ainda que a tabela de valores nutricionais indique o oposto.

Enfim, essas são algumas das razões que me fazem odiar beterraba. E como disse, não irão acrescentar nada na sua vida.
Bem, até que vão... agora você sabe o nome cinetífico e o valor nutricional de 100 gramas de beterraba. Seu tempo não foi completamente desperdiçado...

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Let's put a smile on that face- The Joker



A morte, o medo e o Woody Allen


"Eu não tenho medo da morte. Só não quero estar lá quando isso acontecer."
Woody Allen

De fato, já pensei várias formas de morrer, de como morrer, do que acontece quando morremos, de pra que vivermos se vamos morrer, pra que morrer se já estamos vivendo.
E de fato², morte não é um assunto que me agrada.

Eu não lido bem com a perda, com a sensação de que naquele pedaço de carne denominado corpo, já houve vida, às vezes minutos atrás, e que agora, não é nada mais do que um pedaço de carne denominado corpo.

Desde pequena, moro perto de cemitério. E sempre presencio, querendo ou não, velórios e enterros... Chega a dar um nó nas vísceras quando passo o olho de relance (instinto de autopreservação) em um velório e vejo um caixão pequeno. É de uma criança (ou um anão, embora eu desacredite na teoria de que enterros de anões existem).

Ou quando há um grupo de jovens na frente "de lá" (vulgo cemitério). Alguém jovem morreu.

E o pior de tudo: quando o caixão está lacrado, sinal de que ou a pessoa morreu de uma doença infecto- contagiosa, ou sofreu algum acidente que deformou o corpo e/ou o rosto.
Com certeza, eu detesto cemitérios/enterros/caixão/morte/velórios.

Como toda pessoa considerada normal, quando preciso lidar com morte, sofro. Por alguns mais, por outros menos. Mas sofro assim mesmo.
Porém, quando percebo que a vida continua, que a tristeza não vai reverter a situação e que querendo ou não, preciso seguir em frente, acabo superarando.

Em diversas fés, credos e religiões, a morte é só uma passagem. É uma vírgula na história da existência daquele ser, que terá continuidade em outro corpo (denominação para o pedaço de carne, seja vivo, seja morto). Que alguns de nós carregamos resquícios de vidas passadas, doenças, karmas e até lembranças. Sou cética quanto a isso, mas respeito.

Acredito que desde sempre, desde que o mundo é mundo e que a primeira pessoa morreu, as pessoas passaram a temer a morte. O medo do desconhecido. De deixar tudo para trás, sem saber para onde ir. Deixar as pessoas que amamos, sem previsão para voltar a vê-las.

A morte é uma coisa simples que complica tudo.
E dá medo em gente grande. E dá medo em gente pequena. E dá medo em gente média.
Para uns, um sono. Pra outros, tragédia.

Ela vem, todos sabem. É a maior certeza do mundo, seguida da cobrança dos impostos. E infame anedota, fora o peru, ninguém morre de véspera.
Mas não esperamos, nos preparamos ou desejamos que ela venha (exceto os suicidas, mas isso é outro caso).

Espero apenas não estar lá quando eu morrer, assim como Woody Allen.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Você sabia que Deuses da morte só comem maçãs?

Antes que estoure (mais ainda) a modinha e pareça que peguei o bonde andando, vou escrever sobre .

Imagine que você tem o poder de matar as pessoas sem precisar encostar nelas, estar perto ou mandar que alguém o faça. Basta apenas o nome e o rosto. Pronto. A pessoa morre.

Esse é o interessante conceito de Death Note, um mangá/anime que põe à prova o senso de justiça e humitário.

Yagami Raito é o aluno número um do Japão, extremamente inteligente, aplicado, bom moço e filho do chefe da polícia japonesa. Até encontrar o tal caderninho, artefato do submundo, o mundo dos Shinigamis (deuses da morte), que permite acabar com a vida de quem tiver o nome nele escrito. O Shinigami dono do caderno, Ryuku, passa a acompanhá-lo.

Raito idealiza um mundo sem crimes, e no maior instinto de justiceiro, escreve nomes de criminosos japoneses.

Uma das regras do Death Note é que depois de escrito o nome da vítima, ela morrerá em 40 segundos. Se a causa morte for especificada, os detalhes devem ser escritos nos próximos 6 minutos e 40 segundos. Sem especificações, a pessoa morrerá de um ataque cardíaco.

Com tantas mortes de criminosos pelo mesmo motivo, a polícia japonesa começa uma investigação para tentar desvendar a causa dos assassinatos. O FBI é envolvido na história, mas o grande trunfo mesmo é o investigador "L".

Parte daí a trama do mangá/anime mais polêmico do momento.
Rico em detalhes, tramas, histórias e muito inteligente, Death Note prende e vicia.

Do estilo de mangá/anime shonen (do japonês menino), é direcionado ao público masculino, fugindo do estilo Sakura, ou seja, shojo (do japonês menina).

A série já foi lançada em live action no Japão e será lançado um filme só sobre a vida de L.

Não sou cult e tenho orkut


Depois de muitas postagens revoltadas, ofensas gratuitas e insatisfação crônica, hoje cheguei no meu limite: orkut cansa. Cansa e fede. Fede e danifica a capacidade de raciocínio das pessoas.
Faz um tempo que uns tais de "perfis mediadores" circulam pelo meu perfil. Eles anunciam a promessa de ser capa das comunidades muito "úteis" (As mais quentes, VIPs do orkut, Gatos e gatas, Minha beleza é de causar inveja). Eu acho tudo isso muito engraçado, ignoro e simplesmente conto como chacota aos que pensam como eu.
Mas hoje, quando fui ver o tal perfil mediador, notei que a foto era a atriz Alicia Silverstone... e o/a dono(a) do perfil dizia que era foto dela, que ela saiu em tal revista (na Playboy, como ex do Richarlyson*nota rápida: ele é homossexual assumido*) e todas essas panaquices que pessoas sem mais nada útil para fazer, de fato, fazem.
O pior: as pessoas caem!!!!!!!!!! As pessoas realmente acreditam que o ser é a Alicia Silverstone!
Como? Em um mundo semi-sub-vice-pós-pseudo-globalizado? Uma das patricinhas de Beverly Hills, filme tão aclamado campeão de Sessão da Tarde... no orkut, com outro nome?
Orkut cansa.
Mais engraçado ainda são as pessoas que se acham as "hots" do momento, porque estão no Top do orkut, Mais gatas, Sou lindo e causo inveja e outras tantas do gênero.
Status de beleza pelo orkut é uma piada. Mais engraçada que a dos palhaços saindo de um fusca.
Na Era Photoshop, alguém se achar por uma foto boa já é um caso de necessidade patólogica de atenção.
Orkut fede.
E o pior: o conteúdo das comunidades seletivas (que de seletivas não têm nada, levando-se em conta os idiotas que são membros...)!!!!!! Pega ou chuta? Beija ou atropela? Pé na bunda ou mão na bunda? Vai no de cima ou arrisca no debaixo? Que nota você dá para a pessoa de cima?
Orkut danifica a capacidade de raciocínio das pessoas.
Nas sábias palavras de uma amiga: Cult não tem orkut!

Fonte de inspiração: Besteiras do orkut (o blog).

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Porque tudo que é sólido se dissolve no ar

E do nada
A menina emudeceu
O cachorro se escondeu
O leite não ferveu
E o céu escureceu
E o homem bravo não se enfureceu


E pra nada
A menina escreveu
Não como você nem como eu
E o corredor não correu
E o difunto não morreu
E o bêbado não bebeu

E o que era azul ficou vermelho
E o vermelho ficou amarelo
E o que era amarelo virou espelho
E o espelho virou farelo

E o farelo virou chumbo
E o chumbo virou pena
Nisso tudo acabou o mundo
E a vida ficou amena

E a menina não falou
Não escreveu
Não andou
E não viveu

E tudo parou
E nada voltou
Quem leu até aqui, gostou
Azar de quem não leu

Orwell e seus relatos


Nós, brasileiros, de alguma ou nenhuma instrução acadêmica temos em maioria um sonho: conhecer/viajar/morar no exterior (uma das ou todas anteriores). O capitalista EUA, a bela França, a enigmática Índia, o Japão meio tecnológico, meio tradicional, LONDRES (LONDRES já é um belo adjetivo, não precisa de outros), Machu Pichu e seus mistérios... esses são os destinos mais procurados.
Mas ao contrário do que muitos pregam, a vida fora de solo nacional pode ser bem mais dolorosa e feia. É isso que relata o escritor inglês George Orwell (autor de 1984, livro que originou o reality show Big Brother), em sua obra "Na pior em Paris e Londres- A vida de miséria e vagabundagem de um jovem escritor no fim dos anos 1920".
Depois de perder seu emprego como professor de inglês, de ter suas reservas roubadas no quarto de seu hotel (hotel entende-se por estalagem), se vê em uma situação de pobreza crônica, chegando a passar dias sem comer nada, penhorando suas roupas e andando quilômetros para conseguir empregos em hotéis no subúrbio. Chega a trabalhar até 14 horas por dia, 7 dias por semana. E é roubado pelos próprios funcionários do local de trabalho.
Explica toda a hierarquia que regia os restaurantes e hotéis,, razão pela qual lutava por um posto de garçom.
O livro pode contar o início do século passado, mas não perde credibilidade por isso.
Desilude as mentes sonhadoras que vêem beleza em todos os lugares exceto aqui, o Brasil de samba e pandeiro, corrupção e Calheiros.
Nota: não quero tirar o charme de nenhum lugar, apenas indicar um livro. E se você tiver algum dinheiro, será um turista muito bem recebido.
Enfim, outra dica de leitura.

Preço: R$39,50 (Americanas e Submarino).

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

-Seu filho de uma mãe careca e de um pai chorão... seu, seu... cara de mamão!!!!!!!!!

Pedi uma sugestão a uma fonte de sabedoria e inspiração: o tema para o meu post. Ela (ela entende-se pela fonte, não direi se é homem ou mulher), disse que lascar a lenha em alguém seria interessante.
Pensei então em diversas pessoas para criticar... a Bêbada histérica sem a guarda dos filhos (Oops, I did it again)- modo maldoso on-, pensei no Papa, no Lula, no Bush e no Bill Gates (só de raiva por não ser parente dele, nada pessoal)...
Mas me lembrei de um fator muito importante: eu não sei continuar ofendendo as pessoas. Começo com algo muito bom (exemplo o caso acima) e depois termino quase sempre com um cara de mamão. Muito maduro. Ofensas dignas da Praça é Nossa, Escolinha do Barulho ou Zorra Total.
Por falar em Zorra Total, poderia muito bem ofender o falecido Roberto Marinho. Ou o Sílvio Santos, que agora criou um programa legítimamente baixo: "Você é mais esperto que um aluno da quinta série?"...
Sem comentários...
Eu poderia ofender aquela menina promíscua da escola, o panaca da faculdade, o mendigo bêbado, a presidente da Argentina...
Iria até ser interessante ouvir que o Bush é um cara de mamão... Todavia, vou manter o nível desse blog... Por hora.
Quando eu aprender a ofender direito, volto aqui.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Aniversário


Bem, pra os que leram meu blog e/ou me conhecem, sabem que sou grande fã da obra de J. R. R. Tolkien. (Nota: pelo simples fato de ter lido "O senhor dos anéis" aos quinze anos e ter assistido mais de 40 vezes cada filme. Isso não é uma hipérbole).

E através de métodos inusitados, descobri que ele nasceu na data de hoje.

Esse sul africano nasceu em 03/01/1892 e morreu em 02/09/1973.

Quem quiser mais detalhes, que baixe a biografia dele. Essa é só uma citação em homenagem ao seu aniversário.

Sem John Ronald Reuel Tolkien, eu não teria meu vício adolescente.


Para os que pensam ou não

Estou meio sem criatividade nesse começo de ano. Sem vontade de postar. Não acho nada interessante que estimule minha fértil criatividade.
Isso não deveria ser tema de uma postagem do blog, afinal, quem se importa se eu penso antes de escrever ou não? Ninguém.
Mas de fato eu penso. Penso e penso muito. Penso tanto que às vezes dói. A cabeça, os olhos e o estômago (ele está doendo nesse exato momento). E isso às vezes acarreta a insônia, a gastrite e até um sentimento de melancolia crônico denominado depressão. Tudo isso aí só porque eu pensei demais.
E mesmo sabendo que eu penso muito, sei que há pessoas que não pensam nada. Em nada. Pra nada. A preguiça e a incapacidade são as maiores responsáveis por isso.
E por não pensarem, não fazem nada. Nem de bom, nem de ruim. Apenas existem. Ou algo que o valha.
E com tanta gente não pensando, existindo, não fazendo nada de bom, nem de ruim, eu aqui fico. Pensando, mas ainda assim não fazendo nada de bom e nada de ruim. Eu e minha dor de estômago.
E quem diria que a falta de criatividade para uma postagem, o fato de pensar e a minha dor de estômago iriam render em torno de 1000 caracteres? Viva a falta do que falar, de vontade de postar e de criatividade...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Visual novo

Entramos em 2008 com finalmente os 9 meses do "Movida à"... Não que seja grande coisa. Na verdade, não é.
Ano novo, visual novo. Mesmas idéias, paixões, vícios, ingênuidades, esperanças, amizades e bobices. Só que agora de um novo jeito.
Um jeito criativo, maluco, meio tedioso, meio curioso. Sei lá direito o quê.
Sei que há todas as pieguices de Ano Novo, mas tentarei ao máximo evitá-las.
Sem mais por enquanto.

Remédio para o SEU porre: duas aspirinas, macarrão com queijo e café sem açúcar. São meus votos de "Boas entradas"...