segunda-feira, 27 de abril de 2009

O valor da raça

Não compre cães.

Adote.

Cães são sacrificados todos os dias por falta de donos. E você pagando por um filhote que foi feito com o intuito de apenas ser comercializado.

Não compre. Adote.

Não venda, não faça seu cão procriar para lucrar com isso.

São vidas, não mercadorias.

Prontofalei.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

O poder de Lenine

Depois de um sábado olho a olho no Lenine, "É fogo" domina minha mente.

Tanta coisa na minha vida tem sido fogo. E o "É foda", tão poético na voz do cantor, é tão simplório nos meus dias. É foda.

Eu odeio quando estou triste, querendo crescer e alguém chega me comparando a outra pessoa em situação pior, ou então a mim mesma, tempos atrás. Só porque melhorei, não quer dizer que esteja completamente bem. E não possa melhorar mais. E mais do que tudo, não saber como e nem o que fazer para isso.

É fogo.

Ontem eu estava de chinelo, hoje estou de tênis. Mas amanhã quero um carro. Oká, uma metáfora tosca, mas é bem assim. Pensar no que fiz não muda nada. E ao invés de ficar me comparando com pessoas piores, me compare a pessoas melhores.

É foda.

Tem horas que eu quero colo, idéias, sugestões. Não um guia 2009 de como sou sortuda por não morar debaixo da ponte, ter AIDs e ser drogada. Eu quero a mochila e o passaporte, a casa chique e o carro caro. As saídas boas, as pessoas bonitas e inteligentes que são legais e me tratam de igual para igual.

É fogo.

Disseram desde pequena que não podemos ter tudo. Besteira. Tanta gente tem tudo. O tudo engloba muita coisa. Mas o meu tudo pode ser decifrado como os pequenos prazeres da vida. Em mais um clichê à lá Amélie.

É foda.

O problema está em mim, definitivamente...

Ou não.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

O dia "DE"

- O problema é....

Você...

Acordo e vi que não passava de um sonho. Mais um. Na verdade, um pesadelo. Mais um.

Não queria acordar. Fingi que não ouvi o despertador. Um pedaço de plástico, com alguns mecanismos que soam estridentemente não pode comandar minha vida.

Ledo engano. Esse miserável pedaço de plástico comanda minha vida. Assim como outro pedaço de plástico comanda minhas finanças e de como vivemos em função de vários outros pedaços, principalmente de papel moeda.

Levanto como quem ainda está dormindo. Talvez estivesse. Talvez eu seja como os golfinhos e consiga trabalhar apenas metade do cérebro enquando a outra metade descansa. Ou não.

"Hoje eu realmente não queria ser meu mesma".

A saudosa e angustiada retórica da devoradora de porquinhos da Índia é verdadeira. Queria ser outra pessoa.

Queria ser um tatu, me esconder debaixo da terra e não sair até ter vontades fisiológicas ou a comida acabar. Ou um avestruz. Engolir qualquer coisa. Ou ainda uma ema, que quando a coisa fica ruim, enfia a cabeça no chão e ok.

O fato é: tem dia que tenho preguiça de mim mesma. E conclui-se por ai que tenho preguiça dos outros. E os outros também tem preguiça de mim. É um ciclo (vicioso).

São dias cor de cacau podre. Dias se graça, mesmo com sol. Mesmo com céu. Mesmo com sorriso.
Dias de serviço chato. Tortas de palmito frias. Dias de correria monótona.

Quero mais daquele passado. Quero mais daquelas pessoas. Por que deixei que se fossem?
Se o diabo realmente existe e compra almas, talvez devesse ter barganhado a minha para não deixar passar essa oportunidade.

Mas passou. Se foi. Tchau.

Um c* com espinhos pulsantes dentro de outro c*.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Dia Mundial do Café

E hoje, quem diria, é o dia do meu vício, que anda mais do que nunca me ajudando a me manter em pé.

Segundo a nossa amiga Wikpédia, o café é a bebida produzida grãos torrados do fruto do cafeeiro.
Seu nome, ao contrário dos mitos que dizem ser de Kaffa- local de origem da planta, vem da palavra qahwa, que significa vinho em árabe, devido sua importância.

Há uma lenda que conta que um pastor, ao ver suas cabras consumirem folhas e frutos do cafeeiro, notou que elas ficavam mais "elétricas" por assim dizer. Decidiu provar os frutos e também percebeu maior vivacidade em si.
Um monge da região, ao saber dos fatos, começou a consumir uma infusão dos frutos para não sentir sono durante as orações.
Nascia ai o princípio do café, para minha enorme alegria.

O conhecimento dos efeitos do "ouro negro" disseminou-se no século XVI e o café era utilizado no oriente, sendo torrado pela primeira vez na Pérsia.

O nome da planta, dado pelo cientista Lineu, provém de suas origens: coffea arabica.

O café, mais do que um grão ou um vício, foi durante muito tempo o "energético" que impulsionou a economia dos países, principalmente o Brasil, ficando apenas atrás do petróleo.

A história do nosso país deve muito à esse frutinho ai, que nos garantiu muitas exportações e foi de suma importância nos períodos Pré-República.

Por isso, uma enorme saudação ao meu amado café pelo seu dia.


E feliz dia do café para mim...

Vai um ai?

O presente que é bom...

E para concretizar o meu estado de ocupação/falta de tempo/esquecimento, eis que o blog completou dois anos no dia 02 desse mês e eu nem sequer fiz uma menção.

Mas faço agora, com 12 dias de atraso.

São 2 anos escrevendo e descrevendo tudo o que dá vontade. E digamos, muito melhor que no princípio.

Obrigada por ler, por opinar e até por criticar.

São os dois primeiros anos do que espero que se tornem muitos.

Sonhos de uma manhã de outono

"O problema não é o trabalho. O programa é ter que trabalhar."

A frase irrefutável proveniente do personagem de um dos maiores sucessos mexicanos no Brasil cabe bem agora.

Passando pela lotérica, no caminho da labuta, o pincel atômico vermelho utilizado anuncia que o prêmio da Mega Sena acumula R$ 17 milhões para o próximo sorteio. Um atrativo e tanto para abrir os olhos nessa manhã fria e chata de terça-feira.

É tanto dinheiro que eu nem consigo imaginar o que faria primeiro. Lógico, a primeira coisa seria desamaiar. Perder o ar. Depois pensaria em tudo o que iria fazer. E iria buscar o prêmio, evidentemente.

Mas acho que dentro todos os sonhos que um prêmio de Mega Sena pode oferecer, o maior deles é deixar de trabalhar. Pelo menos por obrigação. Trabalhar realmente seria um enorme prazer, uma vez que você o faria porque quer, não porque precisa.

Não seria radical a ponto de dizer que jamais trabalharia novamente. Pelo contrário. Acho que trabalharia bastante. Mas por ideologias, idéias, ideais. Não por dinheiro. O trabalho não-remunerado também é um trabalho.

Trabalharia pelo mundo inteiro, viajando, conhecendo, desvendando, aprendendo. Mais ainda se não precisasse me preocupar em como bancar tudo isso. E digo ainda que não teria mais férias, porque mesmo descansando, se algo me surgisse como oportunidade de trabalho, sairia da hidromassagem correndo para ir atrás.

É...

Muita imaginação para uma manhã cinza e chata de terça-feira. Como se fosse plausível... Mas não é. Ainda não.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Meus quase 1000 toques (983)

Venho eu, no auge de todo o meu cansaço e fadiga (físico e mental) postar sobre o dia 07 de abril- O Dia do Jornalista.

Para todos que sangram tinta nessa profissão matuta, laudeiam, pauteiam e se de despenteiam. Pautas que caem, matérias que se dissolvem no ar e muita pressão.

Mas também riso, graça, aquela marotagem desses metidos à sabichões que despejam toda a sua acidez em filosofias de buteco, regados sempre à muita cerveja.

Que nunca faltem fontes e que nossas matérias não caiam, nosso teto salarial vire piso, que tenhamos muitos furos e oramos nós, todos os dias na pirâmide invertida, segundo o amado e odiado lead.

Somos uma sub-espécie. Ao ser jornalista, tornar-se-á um ser híbrido, capaz de fazer 15 coisas ao mesmo tempo. Você escreverá feito um louco, lerá como um condenado, decupará fitas, contará toques...

Mas que cada jornalista digno seja louvado não só hoje. Que saiam do OFF todos comunicadores sociais éticos.

E se isso ficou grande demais, corta pelo pé...