terça-feira, 21 de dezembro de 2010

For him

Autocad e plotagem, cachos e cerveja.
Vivemos cá nós, nessa relação de estável liberdade.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Coisas que já aprendi aos 22 anos

Não fugindo à tradição, segue um texto sobre as coisas que já aprendi aos 22 anos. Foram tantas que nem deu tempo de escrever o texto antes. E algumas ainda estão em fase de experimento.

Aprendi que posso passar um mês sem café. Foi um mês árduo, difícil, com crises de enxaqueca e humor. Mas consegui.

Aprendi que artigos eletrônicos não devem ser ligados e desligados, pois os componentes das placas sofrem uma deteriorização maior do que se ficasse ligados o tempo todo. Créditos a Guilherme Pucci por essa informação.

Aprendi que algumas coisas e pessoas simplesmente vão embora. Não adianta, se passa o tempo e elas se vão, é um sinal de que o lugar delas nunca foi aquele. Elas estão usurpando o espaço de outra pessoa e insistir nisso só traz sofrimento.

Aprendi que aqueles que voltam, não importa de onde, nem quando, são para ficar. Lá é o lugar deles. E eles podem não ocupá-lo fisicamente, mas sempre estarão lá.

Aprendi a usar parcialmente o Final Cut e tenho certeza: meu TCC não será em vídeo.

Aprendi a usar o Sound Forge e tenho quase certeza de que ainda vou trabalhar em rádio.

Aprendi que muito do que sou não vai mudar muito. Sou adaptável, mas não mutável. E não quero mais tentar. Aprendi que tentar deixar de ser quem somos só dá trabalho. E frustra, porque não tem como deixar de ser exatamento isso que a gente é. Mas o Leminski disse que vai nos levar além. E eu confio no Leminski.

O que eu ainda não aprendi é a parar de gostar das pessoas. Mesmo as que me magoam profundamente. Mesmo as que já não gostam de mim e até mesmo aquelas que nunca gostaram. Isso eu ainda não aprendi. Mas eu vou.

Vou aprender a não ser tão autêntica e transparente. Porque quando a gente é sincero demais, fica também vulnerável.

Eu vou aprender tudo isso e muito mais, antes mesmo dos 23 baterem assustadoramente à porta. Ou não.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Palato

Dias vão correndo
E as horas, por semanas, escorrem
O tempo foge aos dedos
O tempo foge aos medos
O tempo foge

Corre, velocista
Vai rápido, voando
As folhas do calendário vamos arrancando
O tempo urge

Toada do tempo é o vento
Que o acompanha em sua melodia
Que dançam sua valsa com alento
Firmando saudosa parceria
O tempo deixa

Deixa a deixa de um novo tempo
Que talvez tenha gosto de ameixa
E tem aquele quese queixa
Por não gostar do gosto do tempo
Mas tem que provar

E eu provo
Aprovo
E trovo