sexta-feira, 27 de julho de 2007

Esclarecendo o "queremos postagens novas"- Segunda Parte

Elsa sem fé.
Mesmo com café.
Nem o café tem sido suficiente.
Elsa precisa de algo motivador para retomar sua inspiração.
Sem inspiração, não há como escrever em blogs.
Ponto final².

sábado, 21 de julho de 2007

Frases marcantes da Elsa- Primeira Parte

Eis algumas pérolas de Elsa Villon. Se as vir por ai, desconfie. São minhas.

"Não há lugar como o bar".

"Com fé e café, tudo é possível".

"A Globo é uma infecção generalizada".

"Porque os quatro cavaleiros do Apocalipse chegarão em um gol quadrado tunado".

"E se eu apareço na favela em dia de entrega de papelote vestida de black tie?"

"Sim, siga seu coração, pois os olhos podem cegar, a cabeça pode falhar e o nariz ser facilmente ludibriado..."

"É um caputalismo, isso sim!"

Não copiem. Sejam originais.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

...


Bad Religion - Infected
now here i go,
hope i don't break down,
i won't take anything, i don't need anything,
don't want to exist, i can't persist,
please stop before i do it again,
just talk about nothing, let's talk about nothing,
let's talk about no one, please talk about no one,
someone, anyone

(refrão)
you and me have a disease,
you affect me, you infect me,
i'm afflicted, you're addicted,
you and me, you and me

i'm on the edge,
get against the wall,
i'm so distracted,
i love to strike you,
here's my confession,
you learned your lesson,
stop me before i do it again

just talk about nothing, let's talk about nothing,
let's talk about no one, please talk about no one,
someone, anyone

(refrão)

you're clear - as a heavy lead curtain want to drill
you - like an ocean,
we can work it out, i've been running out, now i'm
running out
don't be mad about it baby,

yeah yeah yeah

you and me, you and me,
i want to tie you, crucify you,
kneel before you, revile your body,
you and me, we're made in heaven,
i want to take you, i want to break you,
supplicate you, with thorny roses,
you and me, are incurable,
i want to bathe you in holy water i want to kill you,
upon the alter, you and me, you and me.

Rebelde "sem calças"


"Estamos acorrentados a um sistema fútil, capitalista e conservador".


Estou cansada dos processos de jornalismo mecanizados, padronizados e parecidos.
Precisamos da inovação. Buscar o novo, a notícia de ontem, é de ontem. Para isso servem os telejornais.
Nosso ramo impresso está servindo apenas para embalar peixe. Lamentável.
E nós, tão ávidos estudantes, com a sede do "quero mudar o mundo" e a fome do "mais ação, menos pretensão", estamos enfraquecendo. Não por sermos saciados. Pelo contrário.
Não há espaço para uma visão mais ampla. Não há espaço. Isso é desanimador, desmotivador e brochante. Mas, quem sou eu para questionar, cobrar ou indagar qualquer coisa? Apenas uma "estudantizinha de meia pataca com um monte de ideais e ideologias de boteco"...
Amém.

Conversas à lá "eméssiene"- Parte I

-Oi.
-Oi.
-Td bem?
-Sim, e vc?
-To bem tbm.
-Vc sumiu. Pq?
-Muito trabalho.
-Ah tah...
-Sarcasmo?
-Não, só ah tah.
-Ah tah...
-Sarcasmo?
-Não.
-Vou nessa, se cuida... bjo
-Bjo.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

O papa é pop?


E o nosso ex-nazista e atual pontífice apontou que só os católicos são salvos por Cristo.
Tomou para si o salvador. Os outros? Que se lasquem... e queimem no inferno sem a salvação...
Nada contra os católicos, que fique claro. Só contra o líder religioso que disse isso. Um tal de Bento XVI...
De tão absurda essa declaração, nem me aprofundo no tema.
Primeiro porque pode parecer um ataque pessoal contra Vossa Santidade papal.
Segundo porque o que ele fala, pra mim, não tem a menor relevância.
Terceiro porque eu não acredito na salvação por meio de Cristo.
Acreditem no que quiserem.
Sigam o que quiserem.
E bebam com moderação.

Ps: O papa é a cara do Tio Fester...

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Importação de cultura e câmbio folclórico


Vamos combinar o seguinte: ninguém precisa ser viciado, fanático, desvairado e fã da trupe do Teatro Mágico. Gosto não se discute. Não obrigo ninguém a gostar de nada. Mas sair dizendo que é idiota, tolice e um bando de babacas com nariz vermelho é coisa de caras de bunda.

Modinha? Sim. E daí? Tantos escutam os modismo e estrangeirismo e nem se importam se é modinha ou não.


O problema é aceitar o que é nacional. O que é nosso, feito e criado aqui. As coisas que temos de bom são sempre "cafonas" para as más línguas.
Não neguem. Os jovens preferem a "febre EMO" à TM.

As letras são inspiradas (e muito) na literatura de cordel, nas cantigas de ninar, nas brincadeiras de corda. Coisas mais puras da infância mítica que tivemos, no nosso folclore. Não é nacionalismo e nem apego à legião de caras brancas. Apenas rebatendo comentários tolos que ouço diante a afirmação:"Sim, eu gosto de TM".

quinta-feira, 12 de julho de 2007

E o bichinho me infectou...

"Que o teu afeto me afetou, é fato, agora faça-me o favor..."



Pois é, pois pois. Eis que a veterana malvada corrompeu a séria sem noçã0 aqui.
E a trupe do Teatro Mágico não sai mais do meu MP4... E ninguém agüenta mais ouvir Camarada d´água e nem pratododia...
Culpa da Diandra.
Culpa dessa legião de músicos com nariz de palhaço.
Que fazem versos do avesso... e no avesso, mostram que nada é regular... E nada de regular o volume pra ouví-los!
Eles são o grito em verso, a prosa em refrão... São o sim, talvez e o não...
Enfim... as letras se encaixam em alguma coisa na sua vida. Ouça e saberá o que.

Esclarecendo os: "Queremos postagens novas"

Falta café...
Muito café...
Elsa sem café é Elsa sem fé...
E Elsa sem fé não é produtiva...
Elsa não produtiva não escreve em blogs.
Ponto final.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

O engraçado que é sério



Os Doutores da Alegria fazem, agora, residência remunerada


Tudo isso para mostrar que a brincadeira é séria


A ONG Doutores da Alegria, que começou em São Paulo e já foi implantada no Rio e em Recife, chegará em breve aos hospitais de Belo Horizonte.
Agora, está em rigor um segmento inédito de patrocínio, o Investidor Nacional. Simples: quem adquirir a cota de patrocínio de R$1,2 milhão terá a logo estampada nas costas dos queridos doutores.
Com registro em carteira, sálarios fixos e "orégranograma" (da linguagem claw, que é o equivalente ao organograma), eles mostram que brincam em serviço, mas que o papo é sério: "Política de remuneração, estruturação de cargos e definições claras e funções ocorreram de 2004 para cá", conta a diretora artística Thaís Ferrara, que está na ONG desde 1993.
Há 16 anos, os Doutores da Alegria anualmente prestam contas ao Ministério da Cultura em um evento. Para esse ano, são planejados espetáculos no Sesc Pompéia, em São Paulo.

(informações extraídas da matéria "A brincadeira vira negócio sério", jornal O Estado de S. Paulo, 11/07).

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Conversas de orkut- Primeira parte




Porque me encontro perdida na loucura no caminho para a sanidade

E de sanidade, espero apenas santidade
A idade da metade de quem busca
Ser normal dentro de um Fusca
Amarelo e apertado
Com mil palhaços amontoados
E um catavento de papel

Sem idéias, sem texto, sem cafeína


Sem textos, temas e idéias novas. E agora, nem mesmo a cafeína.

Abro o jornal na esperança de um tema bacana para explorar com o pouco de criatividade que a cafeína me proporciona.

Violência, caos, tumulto, pânico. Não, não é o Datena berrando no Cidade Alerta.

São sempre as manchetes, sejam elas do Estado, sejam da Folha. Não estou criticando, afinal, o jornal precisa noticiar. Mas estou de saco cheio do Calheiros, de piadinhas com o "Relaxa e goza" da Marta e de quanto o Lula fez mal para o país assumindo o segundo mandato. E sobre o massacre no complexo do alemão, e a putanagem dos playboyzinhos que surraram a doméstica no ponto de ônibus. Do garçom esfaqueado, da senhora de idade que está com os dois braços quebrados porque foi pisoteada ao abrir o portão da escola. Parecem sempre as mesmas notícias, escritas de um jeito diferente.


Isso é brochante.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Pasárgada e algodão doce


Por que as coisas mais indispensáveis da vida nunca têm explicação?

Do que é feito uma nuvem? Ainda que haja uma explicação científica toda empolada para definir o caso, eu acredito que seja de algodão doce que cai no chão e por alguma razão, vai parar no céu. Porque toda criança acaba derrubando algodão doce enquanto come. Mas não tem como explicar que as nuvens são de algodão doce que caiu no chão. Parece loucura, logo uma coisa tão simples...

E por que tudo junto é escrito separado e separado, tudo junto? Sim, eu sei que a gramática normativa explica um como adjetivo e outro, como locução adjetiva. Mas por que são antônimos? E antônimo vem de Antônio, um cara que sempre era contrário a tudo?

Coisa tolas. Coisas simples. Coisas que se muito explicadas, perdem o sentido plausível que prega a tão ortodoxa ordem natural das coisas...






Pelo menos em Pasárgada as coisas têm mais sentido... e as crianças sempre jogam algodão doce no chão de um jeito engraçado para que apareça mais uma nuvem no céu, com um formato divertido a ser explicado...

Pânico do "Aceito"


Eu fujo da palavra casamento.
Não sei explicar a razão. Ela me traz a sensação de "correntes invisíveis que ligam uma aliança à outra".
As mulheres engordam depois que casam.
Os homens emburrecem.
Eu não quero ficar gorda. E não quero um marido emburrecido.
Acho muito paradoxal o vestido, o véu, os votos.
Algo que me assusta pelo simples fatos de fugir aos meus conhecimentos.
Tenho medo da palavra casamento.
E não sei se quero me casar.
Nem hoje, nem amanhã, nem daqui 5 ou 10 anos.
Não tenho nada contra os que sonham em se casar, em viver amores eternos e eternizar seu conto de fadas.
Mas tenho medo do "aceito". Por que até que ponto eu "aceito" conviver com alguém por imposição (seja do amor ou qualquer outra)?
Casamento é compromisso. É trabalho. É cumplicidade. E eu nunca fui uma boa cúmplice.