quinta-feira, 21 de maio de 2009

Utopia particular

O que mais tenho visto nas aulas de TV é o que volta para me atormentar hoje. A imagem mexe com a imaginação da pessoa. Ela aproxima aquela realidade do telespectador.
E é exatamente assim que me sinto.

Acho que os vídeos, principalmente os filmes ou com enfoque publicitário tem esse poder. Mexer a tal ponto com o emocional das pessoas que a gente quer ser/ter/viver aquilo. Cada um com seu peso e intensidade, mas é isso. No Natal, a venda de perus aumentam porque as pessoas querem a família reunida em volta dele, felizes. Que nem na propaganda.

As crianças querer as Barbies/Hot Whels da vida porque acreditam naquilo. A publicidade é feita para nós acreditarmos naquilo que na maioria das vezes não é real. A realidade é triste e chata...

E mais do que nunca, hoje em especial quero a propaganda da Kenzo- Amour. Quero a cabana, a música, o pássaro e aquela sensação de que o mundo te abraça. Porque depois que vejo aquilo me bate uma melancólica felicidade de saber que algum dia isso pode ser possível e que dentre todos os filmes e propagandas, eu escolhi não ser o Rambo, ter super poderes ou ser a galanteadora da praça. Eu só quero o pássaro, a música, a cabana...

... E o abraço do mundo.


"Utopíe" comigo:

terça-feira, 19 de maio de 2009

É FOGO!

Lenine duas vezes em menos de um mês. Seria motivo para riso se cada palavra salpicada da boca tão poética não me fizesse matutar muito. Sim, eu matuto muito, segundo uma certa amiga.

E estou bem no esquema "Do It". E acrescentaria um "Do it yourself".

Se tá frio, esquenta
Se tá fora, entra
Se pediu, aguenta...

Trechos, versos, tudo matutando nessa cabeça que mais tem cabelo do que tudo (sim, eu sei, preciso cortá-lo).

Vou parar de ouvir Lenine... pelo menos por hora.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Oldin... Oldin...

Não vou pedir para o passado voltar. Sou melhor agora, que antes. Ponto. Mas quero um futuro tão bom quanto o passado.

Mãos de perereca, brincos de pena, hot dog, Dostoiévski, Kant cantando com Disney...

Me prometeram tamarindo sabor pitanga, me prometeram uma cama na varanda... Nada disso vai voltar. Nada disso veio.

Aquela mania besta de rir por papel e fazer o papel do riso. De esperar perto do alfabeto grego o amigo tonto do sapato grande, a amiga boba da boca enorme, a lesada viciada em "Ouro Preto".

Aquelas nojeiras asquerosas de ketchup na Sprite e aquele choro angústiado pós-rejeição. 25 km a pé para comer "teta de nega" e engasgar quase até a morte.

06:00 da manhã em pé para pintar corujas nas paredes das belas pobres crianças e jogar no Playstation 3, comendo Bis.

Brigas por bandas, discussões por filmes, guerras por livros, desentendimentos por atenção. Reconciliação por carta, pássaros sendo alvejados.

Palavras ditas sem o tom certo. Frases não ditas. Abraços não dados. Dados não jogados. Sorte não lançada. Rota não traçada. Trilha não trilhada.

Mas o trilho é como o milho que cai no caminho. Sigam-lhe os bons.

Nós seguiremos...

terça-feira, 5 de maio de 2009

Bem, estou "não suinamente gripada", antes que isso venha dar pé para (mais) alguma piada.

Nessa bagunça, digo apenas:

"Deixem os porcos vivos. Dê um resfenol e tudo ok."

"Com seca no Nordeste, o Ceará e o Maranhão debaixo d´água. Alguém lá em cima ergueu uma plaquinha de ironia."

"Quem inventou o trabalho definitivamente não tinha o que fazer."

Sem mais até alguém me doar alguns leucócitos (valeu pela dica Linão).