sábado, 20 de junho de 2009

Jornalisticamente

Considerando que atuo também em jornalismo e que agora o canudo pouco importa, sorry my friends, mas sou jornalista também.

Embora eu ache uma grande falta de bom-senso essa banalização da profissão, não acredito que um diploma faça alguém realmente jornalista. O jornalismo é um estado de espírito. Bom ou mal, mas é.
Na faculdade, eles te dão as diretrizes de como agir num geral, como jornalista. Mas qualquer pessoa disposta, se entrar numa redação, consegue desenvolver o padrão de escrita do veículo. Com ou sem diretriz. E o canudo vira só um quadrinho na parede.

É triste pensar que eu e mais uma legião trabalhamos como cães para pagar um curso bom, que nos garantirá uma carteirinha de jornalista (e descontos em museus na Europa) é dispensável para assim ser chamado.

Citado em uma das discussões sobre o assunto, o QI vai contar mais do que nunca. Alguns dizem até que jogaram seu dinheiro no lixo fazendo jornalismo. Eu não acho. Todo conhecimento é válido. Todo o aprendizado valeu. O amadurecimento também. E a chance de conhecer esse novo mundo que a faculdade proporciona também.

Com ou sem diploma, jornalismo é feito com gente, para gente, de gente. Basta apenas o lead...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

About

Por falar em roubos, levaram embora meu lirismo. Antes, eu que tinha tantas idéias para poemas, versos e estrofes, estou completamente manca, sem dedos para escrevê-los, mesmo com todos presentes.

Talvez a realidade desgastante tenha levado junto com minhas energias, aquela capacidade de rimar, de colocar o que estou sentido para forma de maneira legível.

Ou seja uma fase. E eu volte com mais um capítulo do meu livro sem começo, sem meio, sem fim e sem nome.

Além do bem e o mal...

"Mentir é feio. Obedecer é certo. Bonzinhos vão para o céu. Os malvados, não."

Crescemos sobre a farsa de que no mundo, há pessoas boas e pessoas ruins. E sim, isso é uma farsa. Cristã, pagã, americana, dadaísta ou que for. É uma farsa. Ninguém é completamente bom ou tão completamente mal. Nem o bandido da luz vermelha, nem o austríaco que fez a filha de refém por 20 anos e a estuprou por diversas vezes (é, um caso extremo, difícil até de acreditar que ele é humano).

Todo mundo tem um pouco de maldade e de bondade dentro de si. Como você expõe isso é o que diferencia os comportamentos. É isso que seleciona o pestinha do pré com o menino bonzinho que divide o Tanddy de uva.

Você pode ser legal para uma pessoa e terrível para outra. Às vezes, propositalmente. E então? Em qual das equipes você se encaixa: "angels without wings" ou "red devils"?

Roubar é errado, é feio, é crime, é inconstitucional e essa retórica é universal. Todo mundo sabe disso (ou pressupõe-se que sim). Mas casos absurdos como o da lata de leite em pó me enfurecerem. Não digo que isso deve ser banalizado, pois instigaria à recorrência.Mas levar alguém à delegacia por isso é um exagero. Negocie com a pessoa. Ela trabalha para pagar aquilo que roubou, quando justificado que é um crime fomérico. Ninguém sai ferido, o contrangimento já deve ensinar alguma coisa.

E matar? Matar pode? E matar policial? Pode? Não. E matar em legítima defesa, pode? Matar quando um policial abusa do poder e tenta violentar sua esposa na frente do seu filho pequeno, pode? Pode? Não. Mas sem saídas, você não o faria? Deixaria tudo nas mãos de Deus, alguma outra entidade religiosa ou simplesmente o destino?

Pense. E pense que você já quis fazer algo errado e não o fez. Consciência, educação, bom senso. Algo te impediu que o fizesse. Mas isso não se chama bondade ou maldade.

É muito mais do que isso.

Repercussão- Post anterior

Como foi visto, as pessoas, de fato, quando interpretam algum conteúdo e se sentem contrariados por ele, tendem a réplica ofensiva.

No caso dessa experiência, até que foi sutil e não surtiu muitos efeitos (até porque embora, como citado nos comentários, leve a entender que sou meio intolerante, de fato, não tem nada demais). Pois é, ficaiadica... pessoas que se sentem contrariadas, mesmo que seja um tema banal em um site de relacionamentos, tendem a ser grossas, embora não tenha sido o caso.

E o pior é que tem sempre um para contrariar. Chegamos a conclusão de que as pessoas gostam mesmo é de uma polêmica. Mesmo que não as criem, são raros os que veem uma discussão fervorosa e não se sentem tentados a comentar alguma coisa ácida.

Acho que esse comportamento é ainda muito instintivo. E na internet, com essa "liberdade de expressão", onde todo mundo pode falar o que quiser, muita gente acaba falando besteira...

Enfim... é isso. Não tenho nada mais a acrescentar. E você?

Nota rápida: agora que caos, vulgo faculdade aliviou-me, volto com posts melhores. Ou meu nome não é Carlota Joaquina.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Lá vou eu...

Após minha desistência da pesquisa behaviorista sobre a aparência e o julgamento das pessoas, estou testando outra teoria.

Ela consiste no fato de que você não precisa de muito para criar confusão em comunidades do tão popular orkut. Um comentário que possa causar dupla interpretação (ou nenhuma interpretação!) e um tópico com 3000 postagens vai permanecer no topo, ignorando o foco da própria comunidade.

A explicação: a necessidade humana de retrucar algo que não condiz com o que acha/pensa/segue/acredita.

Tenho experiência no assunto. Já me envolvi em "brigas feias" em comunidades por dizer o oposto ou não concordar com a pessoa.

Em um projeto experimental, que vocês poderão acompanhar seguindo e lendo este blog (isso se eu não desistir na metade também...), mostrarei como nada vira alguma coisa.

A comunidade: Ringo Starr- BR

O tópico: Ele compôs alguma música?

Meu comentário: sem comentários.

A réplica: Elsa, então porque (sic) comentou?

A tréplica: Livre arbítrio e ironia.

Análise geral: o simples fato de nada apresentar sobre o tema proposto pelo tópico, ainda que com teor inofensivo, incomoda.

Pois é. Acompanhe a repercussão.

Ps: o intuito não é ser provocadora e nem o fruto da discórdia. Apenas comprovar que todo mundo (ou a maior parte) odeia ser contestada, embora discorde dessa afirmação.

Ps²: Já espero acidez em comentários.