quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Deadline

Sabe quando a gente precisa de uma pauta e nada surge em mente?
“Preciso de uma pauta”, um gole a menos na xícara e a mais na Elsa. “Logo, preciso de uma pauta logo”. Outro gole a menos a xícara. Ou a mais na Elsa, isso é relativo, bem dizia Einstein.
Logo o café acaba. O ânimo se esvaire. E nada, absolutamente nada aparece como “a luz no fim do túnel”.
“Meu prazo é sexta. Sexta é o meu dia de postar no blog. Sexta. Sexta... é a deadline”.
Isso não é consolador. Parece que só funcionamos sobre a pressão de um prazo sob nossas costas. E não deveria ser assim.
A inspiração deve fluir naturalmente, como todos os “ãos” do organismo (transpiração, respiração etc).
Por que para alguns ela vem na forma do álcool, do tabaco, dos entorpecentes, do café (meu caso)? Por que não chega sem pedir licença, escancarando os pensamentos perdidos nos vãos do cérebro?
Não sei a resposta. Só sei que nada sei, como diria Sócrates.
Só sei que minha deadline é sexta. E que eu preciso de uma pauta. Porque sexta é meu dia de postar no blog. E eu não funciono sem café. E nem sem pressão.
Café + pressão= inspiração.
Jornalista precisa saber trabalhar sobre pressão...
Isso é o que todos dizem. E os que eles dizem faz pleno sentido. Não sei como sobreviveria na selvageria de uma redação. E nunca senti que estivesse de fato, pronta para fugir do predador, vulgo redator. Eu tenho medo dessa espécie...

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Vou me transformar em poeta...

Aos 28 anos, o poeta Paulo Almada lança seu primeiro livro: Vou me transformar. Formado em Engenharia Sanitária e Ambiental pela Universidade Federal de Santa Catarina, seu livro é feito por suas vivências e sensações, embora o Modernismo, Leminski e Quintana sejam algumas influências literárias. “Vou me transformar” é uma obra de bolso que se torna complexa por sua simplicidade. As ilustrações da mãe de Almada dão o toque de delicadeza e completa os versos. Musas, sentimentos e emoções... Eis as temáticas do autor, que conta um pouco sobre seu primogênito lírico.


Qual a temática de Vou me transformar?
Ainda não sei dizer, talvez quando escrever mais eu possa fazer uma comparação. Mas os grandes temas estão lá, amor, saudade, amizade, pobreza, natureza, mistério. O que você acha?

Seu livro capta um pouco da alma Arcadista (fugire urbem e carpe diem)?
Com certeza não, mesmo que se possam apontar alguns elementos do arcadismo a comparação é com o modernismo e o que veio depois dele com a sensação de derrubar barreiras e tabus, mas com amor. Com amor e humor.

Então a inspiração em tempos literários é...
Não me espelho em nenhum, mas reconheço influências do bandeira, quintana e Leminski.

Inspira-se então nos autores, não nas influências dos períodos?
Minha inspiração são minhas sensações, me concentro nelas até que tomem a forma de sons e palavras, se algum período ou autor demonstra influência não é intencional.

As ilustrações do livro são um toque de sensibilidade e delicadeza. Quem as fez?
Minha mãe.

Muito legal. Dentre as musas citadas nos poemas, há alguma em especial?
Já pensei muito nisto, se seria esta ou aquela, a especial é a que está junto no momento.


Pretende escrever mais alguma obra?
Sim. Planos para o futuro.Trabalhar com honra e seriedade, treinar aikido, me guiar pelo equilíbrio e acreditar no amor.

Sua graduação em Engenharia Ambiental teve quais relações com a inspiração para escrever?
Penso que o principal fator foi desde cedo eu gostar de ler, mas minha formação na área de exatas com certeza contribuiu, acho o raciocínio lógico fantástico porque não tem crises.

Qual o maior desafio ao lançar o livro?
O maior desafio é depois de começar e escrever, acreditar que pode ser feito. A partir daí é questão de tempo.

A família apoiou?
A família foi pega de surpresa, não sabiam que eu estava escrevendo, mas depois apoiou muito.

E tem mais alguma obra em andamento?
Comecei a escrever de novo, mas não penso ainda em publicar e etc, confio que quando chegar o momento eu saberei.

Como conseguir o livro? Entre em contato com pauloalmada@yahoo.com.br

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Beatles 4ever


Maratona Beatles 4ever...


Saiu no Folhateen... Até que enfim!

Beatles 4ever, no guinness! UHUUU!!!!

Depois da coletânea todas às últimas sextas-feiras do mês no teatro Lauro Gomes (São Bernardo do Campo), eles precisavam ir além.

Não basta tocar Beatles. Precisam interpretar e se vestir de acordo. Cada um deles é uma "réplica brasileira”. E em cada música, assumem (muito bem, diga-se de passagem) a posição do seu respectivo interpretado.Formado por 4 grandes fãs dos garotos de Liverpool, não podemos ignorar o fato de que são ótimos.

Para os que tiveram a dádiva de presenciar Paul, Ringo, George e John unidos, talvez não. Mas para quem, assim como eu, só teve a graça de conhecê-los depois do triste fim, algum consolo traz.

Voltando ao feito que os tornará parte do Guinness (assim espero): 16 horas seguidas de show. Sem pausas. Todos os álbuns apresentados de uma só vez. Aja pique. Aja fôlego. Aja grana.

A maratona começará às 10:00 do dia 08/09 com “PLEASE PLEASE ME” e terminará às 2 da matina do dia 09/09, com “PAST MASTERS 2”, no Teatro Crowne Plaza (Consolação).
Há todo um preparo físico, dizem os covers. Academia 3 vezes por semana, acompanhamento com nutricionistas. Tudo para o “grande dia”.

Os ingressos são vendidos separadamente para cada show, ou, num preço especial para todos.

Cada álbum: R$30,00.
Todos os álbuns: R$160,00.


Lembrando: estudantes pagam meia.

Integrantes: Ricardo Júnior(Paul), Ricardo Felício (Ringo), Marcos Rampazzo(George), Fábio Comlombini(John) e Edson Yoko(teclado).

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Ninho de gravetos, ventre masculino... e nada mais do que isso


Queria ser passarinho.
Que não precisa de mais do que gravetos para fazer seu ninho.
Queria ser cavalo marinho.
Que é o macho que leva no ventre os filhotes com muito carinho.
Queria ser um pouco menos humana.
Queria ser mais animal.
Na natureza ninguém se engana.
O ser humano é ser boçal.
Que quero sem querer.
Parar de querer ter.
Ter vida.
Ter rumo.
Ter ânimo.

E o ato de querer não querer é se contradizer.
Contradição? Eu acho que não.

Agiotagem

Algo precisa mudar.
Ainda não sei o que é.
Talvez o cabelo, talvez a cabeça.
Talvez nada, talvez emudeça.
Talvez não existe.
Talvez é alpiste.
Jogado aos pombos da praça.
Talvez é plena salvação, plena desgraça.
Talvez é contradição, é cogitação, é dúvida.
Talvez é dívida com o pior agiota:
você!

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Ainda não cobram para a gente sonhar... mas ouvi falar de uma Medida provisória que rigorará em breve...


Sem hipocresia. Não vou mentir. Não adiantaria. Eu quero muito dinheiro. E pouco trabalho. Sou capitalista, assumo. Mas penso: se sem tanto dinheiro tento ajudar as pessoas, com dinheiro, poderia fazer muito mais. Parece utopia.
"As pessoas ficam amargas, egoístas e estúpidas com dinheiro".

Discordo. Não precisa ser assim. Podemos ajudar, investir, sermos solidários.
Bleh... não sou nada mais do que uma estudantizinha de meia pataca.
.. ingênua demais para acreditar que isso possa, de fato, acontecer...

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Paixão por bateria, paixão por bateirista


Precisa dizer mais alguma coisa?

O remédio para o tédio é a maçã


Algumas coisas tornam-se tão repetitivas no cotidiano, que acabam enjoando.
Nem mesmo quando temos novidades sobre o que já não é mais novidade é suficiente.
Precisamos de mais algo... de algo mais...
E o que viria a ser esse algo mais?
O que está faltando?
Nada.
O seres que são curiosos demais.
Por isso não vivemos nus no paraíso.
Por isso as mulheres sentem dor ao parir.
Por isso o homem foi obrigado a trabalhar.
Por causa de uma maçã. Pelo menos, "reza a lenda".


A curiosidade humana causou a evolução. A evolução ocasionou diversas descobertas. As descobertas, causaram pesares e prazeres.
É só pesar o que pode ser bom quando somos curiosos. Ou não.


Bem, um certo empresário até que se deu bem com a "Maçã"...