sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Ode ao Odin

Eu era tão pequena e indefesa quando você apareceu. Ainda o sou, mas diria que bem menos do que antes. Vi que de alguma forma, você era grande. Mais do que o tamanho. Era grande de espírito. Não sei como vi, só sei que vi. Só sei.

O tempo foi passando, o Kant foi kantando, as aulas, morrendo, a gente, convivendo. A tríade virou dupla, que virou solo. E hoje, é um só. Mas é um só formado por muitos.

Tanto se passou (quatro anos). Tantos passaram. Mas cá está, grande, louco, com brinco de pena e piadas ruins. Com o mais elevado índice de PPM (palavras por minuto) já visto antes. Com o Teddy.

Desejaria a felicidade inteira de todos os mundos, a(s) benção(s) divina(s), o supra sumo da existência que é a plena realização de seus sonhos e anseios. Mas isso é piegas demais e você bem-sabe que não sou piegas. Não com essas coisas.

Se há arrependimentos na vida, há também os não-arrependimentos e o maior deles é ter ido ao trote de tipoia. Foi ter caçado aquele endereço da já nem tão prezada Duke Energy em troca de um pote de sorvete de Negresco que ainda não veio. Foi ter participado dos torneios deTekken e Guitar Hero comendo amendoim verde na casa do Wartera. Foi ter feito parte e não ficar à parte.

Conte sempre comigo, com meu apoio, com meu ombro bursitento e com minha amizade fraterna.

Feliz aniversário Cabeção.

Um comentário:

Bruna Moraes disse...

"Foi ter feito parte e não ficar à parte." Gostei disso! Parabéns pelos textos!