terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Coisas que já aprendi aos 25 anos

Essa época do ano, famosa pelo enorme congestionamento na Av. Paulista - e uma legião de adoradores de pisca-pisca- também é o período em que decanto o que as duas semanas pós-aniversário já me ensinaram. É como uma versão resumida do que acredito ser o próximo ano.

Posso afirmar que meus níveis de tolerância e paciência foram constantemente testados e eu passei de ano. Porque bichô, não foi fácil não. Aprendi a ouvir mais, falar menos, criticar menos, reclamar menos e me preocupar menos (momento Epitáfio dos Titãs?). E que quem trabalha com produção pode ser extremamente competente ou extremamente arrogante. Que quando você quer fazer as coisas certas, pode ter um grande FDP para te queimar. Mas isso não deve ser motivo para deixar de fazer as coisas do jeito certo. 

Aprendi também que o conflito é necessário, porém desgastante e que às vezes é melhor ceder. É um grande aprendizado para a fotojornalista que vos escreve, visto que sou praticamente uma boxeadora de argumentos.

Aprendi muito sobre som (valeu Ricardo Zollner), montagem (valeu Denise Szabo), produção (Gunther Mittermayer!!!), História do Cinema (queridíssimo João Miguel Valencise), História da Arte e Linguagem Cinematográfica (grande Tamara Ka), fotografia (Rodrigo "Sádico" Pannacci), direção (Renato Coelho), produção de arte e direção de atores (Camilla Martinez), roteiro (salve Daniel Maciel) e como funciona o mercado audiovisual na prática (méritos grandes ao meu caro professor de projetos Bruno Jorri, ao pessoal do Núcleo do CAV - Marilia Costa, Wesley  Pacheco, Geraldo Arcanjo, Patrícia Castilho, Tadeu Zvir, Roberta Martin e o Fera).

E claro, meus colegas de projetos - Vladimir Gomes, Victor Muniz, Felipe Ferreira, Bárbara Souza, Thiago Soares, Matheus Piatti, Cristiano Mendes - enfim, todos com quem trabalhei esse semestre, direta ou indiretamente. Vale para animação também, oká? Michelly Sorge, Fabio Costalonga, Leandro Tadeu, Mariana Fakih e tantos outros (a lista é longa).

E aprendi que reunir muita gente é legal que só - vide a Curare, prestes a sair do forno, com a galera mais marota das 7 cidades + Mairiporã e a capital paulista (Gui, Altran, Ernesto, Clara, Briccio, Dieguito, Lara, Paulão, Elzão, Marceleira e todos os demais).

Dentre os aprendizados, o maior é que não se pode agradar gregos, troianos e goianos. Tem gente que vai gostar de você, tem gente que não vai gostar de você, tem gente que vai cagar para você. Vida segue. Partindo do princípio que nem o cara que multiplicou pães e peixes e curou cegos (reza a lenda) agradou todo o mundo, agradeço por não ter sido crucificada (por enquanto).

Dizem que formamos nosso caráter até os 25 anos e pouco mudamos depois disso. Espero sinceramente que estejam errados, porque ainda tem muita coisa para melhorar. Espero uma versão Beta de mim mesma, uma versão "s" no maior estilo Apple.

Esperar - verbo no infinitivo que sempre trouxe muita angústia, agora traz muita paz para essa existência cheia de guerras. 


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