Love me
or
Leave me
Alone
quinta-feira, 8 de maio de 2008
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Sobre a insanidade
"De médico e louco, todo mundo tem um pouco".
A frase, vulgo provérbio, vulgo dito popular já é um dos maiores clichês. E constantemente sofre adaptações. Alguém sempre troca o médico, deixando apenas o louco para não perder o trocadilho.
Deixando os alguéns, os médicos, os trocadilhos e os provérbios de lado. Louco... Louco? Todos de fato temos a tal insanidade. Até que ponto ela é normal? - pausa para a contradição: como pode ser normal a insanidade? Bem, se todos a temos, ela é comum, e o que é comum, geralmente é normal... abre aspas para a explicação justificando a generalização dentro da pausa da contradição:
" Desde que não afete diretamente outras pessoas, ou seja, se você é só lelé, do tipo que berra e dança estranho, que fala besteiras, pensa idiotices, viaja em reflexões sobre as coisas mais banais da sociedade como quem inventou o papel higiênico ou o cotonete, você é considerado louco-normal.
Se você é totalmente contra qualquer tipo de manifestação que coloque a prova sua sanidade mental, faz tudo do mesmo modo para que não haja supresas, você é um louco reprimido normal.
Se você sai às 3 da manhã berrando na rua, acordando todo mundo, ouvindo o som no máximo, dizendo coisas sem sentindo e abordando pessoas de modo que pode ser avaliado como assustador, você é louco em demasia- normal.
Se você se diverte e até sente prazer com o sofrimento alheio, pensa que todo mundo deveria ser morto de forma lenta e dolorosa, dissecava seus sapos na escola com um sorriso enorme na face, machuca cachorros, queima mendigos, adora violência, principalmente quando a pratica, você é só louco."
Citados os perfis dos loucos, indago-me: até onde a loucura é normal? Se um dia deixarmos a loucura, perderemos de vez a sanidade? Embora a resposta que minha mente mastiga seja sim, não posso afirmar com certeza.
Mas posso afirmar que todo mundo é louco. Em maior ou menor escala. Temos esse quê de doidos, que nos faz ser idiotas às vezes (alguns sempre). E quem não é assim é louco do mesmo jeito, pois força sua natureza insana, reprimindo-a para buscar a sanidade.
Heráclito pregava o equilíbrio obtido pelo choque dos opostos. Portanto, toda essa loucura aqui escrita tem alguma fundamentação.
Dizem que sou louco
por pensar assim
Se eu sou muito louco
por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz ...
terça-feira, 6 de maio de 2008
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Feriado uma pinóia
Chuva
Tédio
E o remédio?
A net
E a net?
Chata
Alagada
E os pontos de alagamento?
Cheios
Sujos
Feios
E a Elsa?
A Elsa quer domir.
Dorme Elsa!
Tédio
E o remédio?
A net
E a net?
Chata
Alagada
E os pontos de alagamento?
Cheios
Sujos
Feios
E a Elsa?
A Elsa quer domir.
Dorme Elsa!
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