segunda-feira, 28 de maio de 2007

Gotcha!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Fenônemo ágil e devastador. Melhor definição não há.
Ainda que na Folha de S. Paulo "Lost" seja o seriado mais aclamado da tv paga, eu não acredito.
Acho que Heroes, se já não abateu, ainda vai abater fácil essa constatação.
Simples por seu enredo. Complicado por suas tramas.
Não são só pessoas com mutações genéticas que desencadearam habilidades fora do comum. Há o drama de cada um deles.

Heroes... só assistindo para saber. Assim que passar o efeito da "Maratona Heroes" eu volto a debater o tema.

Save the cheerleader, save the world.


Hiro for president...

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Para não fingir e nem mentir



"Dizem que finjo ou minto"
Fernando Pessoa



Dizem que finjo ou minto

Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.

Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.

Por isso escrevo em meio
Do que não está ao pé,

Livre do meu enleio,

Sério do que não é,

Sentir, sinta quem lê !

terça-feira, 15 de maio de 2007

O tolo e suas letras


Todo mundo se julga poeta. Acha que é filósofo de nascença e que isso torna seu texto mais impactante. Não apenas por poemas ou textos, mas também por números e figuras.
Tolice. Um texto é um texto, um número é um número e uma figura é uma figura.
A menina que sonha com o amor platônico e escreve versinhos manjados nas paredes do banheiro feminino da escola é uma tola.
O tímido que escreve cartas anônimas para a amada é um tolo.
Aquele idealista que sonha em mudar o mundo com suas fórmulas milaborantes, ainda que não líricas, é um tolo.
A avó que passa sua história para o caderno de receita é uma tola.
O contador que vive sob números e disso sobrevive é um tolo.
Mas o mais tolo de todos é o jornalista, que tudo isso coloca em revista, em jornal. O jornalista é o tolo dos tolos, com o intuito de viver para tolos formar e informar. Em alguns casos, deformar.
Acho que mais tolo que o jornalista, só o estudante. O estudante de jornalismo, que tanto lê, que tanto estuda e se empenha, com ávida paixão e persistência para se tornar mais tolo.
Um texto é um texto.
Um tolo é um tolo.
Um jornalista é um grande tolo.
E eu, sou a maior de todas as tolas.

Soneto de quem não consegue dormir e pensa que sabe escrever sonetos


Nada a dizer
Melhor nem escrever
Que falta do que fazer
Buscar algo para entreter

Algo que seja fútil
Nada que seja útil
Dopada de cafeína
Nada além da rotina

Vive sozinha no canto
Embora rodeada de gente
Não reage ao espanto, é sempre indiferente

Triste, acuada e perdida
Sem queixas, esperanças ou expectativa
Apenas com receio de ser ouvida

sábado, 12 de maio de 2007

Soneto de dia de merda



Hoje é meu dia de merda
Tudo parece dar errado
Cada hora parece mais lerda
Cada minuto é quase parado

Dias de merda são maiores
Onde tudo conspira contra nós
E podem ficar piores
Se estivermos a sós

O que pode animar esse dia?
Um sono de 12 horas...
Pode trazer uma melhoria

O que pode animar esse dia?
Talvez um chocolate quente, ou um sorvete
Ou simplesmente sua companhia.