quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Deadline

Sabe quando a gente precisa de uma pauta e nada surge em mente?
“Preciso de uma pauta”, um gole a menos na xícara e a mais na Elsa. “Logo, preciso de uma pauta logo”. Outro gole a menos a xícara. Ou a mais na Elsa, isso é relativo, bem dizia Einstein.
Logo o café acaba. O ânimo se esvaire. E nada, absolutamente nada aparece como “a luz no fim do túnel”.
“Meu prazo é sexta. Sexta é o meu dia de postar no blog. Sexta. Sexta... é a deadline”.
Isso não é consolador. Parece que só funcionamos sobre a pressão de um prazo sob nossas costas. E não deveria ser assim.
A inspiração deve fluir naturalmente, como todos os “ãos” do organismo (transpiração, respiração etc).
Por que para alguns ela vem na forma do álcool, do tabaco, dos entorpecentes, do café (meu caso)? Por que não chega sem pedir licença, escancarando os pensamentos perdidos nos vãos do cérebro?
Não sei a resposta. Só sei que nada sei, como diria Sócrates.
Só sei que minha deadline é sexta. E que eu preciso de uma pauta. Porque sexta é meu dia de postar no blog. E eu não funciono sem café. E nem sem pressão.
Café + pressão= inspiração.
Jornalista precisa saber trabalhar sobre pressão...
Isso é o que todos dizem. E os que eles dizem faz pleno sentido. Não sei como sobreviveria na selvageria de uma redação. E nunca senti que estivesse de fato, pronta para fugir do predador, vulgo redator. Eu tenho medo dessa espécie...

2 comentários:

Diandra disse...

eu odeio deadline.

Odiava o paulo ramos gritando: "DEADLINE JORNALISTA, VAI! ENTREGA!"

mas s� funciono um dia ante ou no pr�prio dia.
mas nao me fa�a press�o

Elsa Villon disse...

Comigo funciona.

Mas não ficar gritando... isso de fato não funciona.

Eu emburreço quando ouço gritos.