quarta-feira, 21 de julho de 2010

Marginal

O mundo passando pela janela do meu ônibus e eu olhando o banco.
Nele, pichações.
Meninas que se ofendem.
Rapazes que eternizam a amizade.
Malandros que também sabem amar.

Gabi, eu te amo.
Marli, me desculpe.
Larissa, seu sorriso ilumina esse ônibus mais do que qualquer lâmpada.

Erros grotestos que Pasquale não perdoaria. Pasquale não entende nada. Só gramática.

O mundo passando ao meu lado, em ônibus, metros, janelas e vidraças. E eu olhando os bancos, muros, viadutos e pichações.

Na Rebouças, um citou Leminski. Pichadores também são sensíveis.

"Haja hoje para tanto ontem."

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