O que mais aprendi, na verdade, me foi ensinado por 3
mulheres que eu amei muito (como amigas – vale ressaltar). São 3 pessoas que eu
não falo mais, mas nem por isso são ruins. As 3 são jornalistas formadas hoje,
as 3 são muito bonitas, inteligentes e capazes. Mas as 3 me ensinaram como não
ser amiga. E é para elas esse texto.
Não citarei nomes, acho pequeno e irrelevante. Se por acaso elas acabarem lendo, saberão que são elas. Caso contrário, fica o registro de que isso não é uma indireta, é um desabafo e um agradecimento. É um relato meu, pessoal, motivado pelas minhas experiências e portanto, não é uma verdade absoluta.
Não citarei nomes, acho pequeno e irrelevante. Se por acaso elas acabarem lendo, saberão que são elas. Caso contrário, fica o registro de que isso não é uma indireta, é um desabafo e um agradecimento. É um relato meu, pessoal, motivado pelas minhas experiências e portanto, não é uma verdade absoluta.
Muitas pessoas tem o hábito de demonizar as que lhes causam
sofrimento, dizendo que são ruins, movidas por ego, dramáticas e vejam vocês,
até de vaca traidora. Apesar de toda a carranca que carrego
comigo como instinto de preservação, asseguro-lhes: se eu disser que te estimo
como amigo, você pode contar comigo para sempre. E foi o caso dessas 3 pessoas,
que por motivos grandes ou pequenos, hoje já não tem mais esse crédito com a fotojornalista que vos escreve.
Ética – o que é ética? Essa pergunta ainda ressoa em muitas
mentes dessa turma que se forma quinta-feira, talvez só ofuscada pela definição
de “O que é ideologia?”. A coisa mais importante que a faculdade me ensinou foi
a não desistir de um ideal e jamais abrir mão da ética para conquistá-lo.
Quando se trata de relações humanas, confesso, ainda estão
engatinhando rumo ao progresso. Sou geniosa, brava, dissimulada e até arrogante
em algumas vezes. Mas também sou sincera, leal, prestativa e principalmente:
ética. Todos os seres, humanos ou não,
são passíveis de erros, enganos, confusões. Não sou uma exceção.
Nesses 6 anos, moldei muito da personalidade que hoje
apresento e sei que passarei a vida inteira fazendo isso. Talvez daqui 10 anos,
esse texto soe cafona e sem sentido, mas não me importo. O que vale é o agora.
E agora, eu decidi me perdoar e perdoar quem me magoou, difamou ou demonizou
nesse tempo todo. Porque a mágoa, a cólera e rancor são como arremessar brasas
nos inimigos: você acaba se queimando no ataque (obrigada pela metáfora José Altran).
O que essas 3 pessoas fizeram ou deixaram de fazer não
importa. Elas me magoaram e por muito tempo eu tive raiva. Mas não tenho mais e
peço perdão por sentir mágoa, ainda que fundamentada, por elas. Peço
perdão por toda dor que as causei e mesmo sabendo que elas podem ignorar esse
fato, digo de coração que estimava de verdade a presença de cada uma em minha
vida.
Se hoje não é possível transcender todos os nossos erros e perpetuar um voto sincero de amizade, asseguro com esse texto que não é mais por minha causa. Consigo enxergar o mal feito e o mal recebido, consigo perdoar e pedir perdão, consigo seguir em frente. E torço, honestamente, para que elas também consigam.
Se hoje não é possível transcender todos os nossos erros e perpetuar um voto sincero de amizade, asseguro com esse texto que não é mais por minha causa. Consigo enxergar o mal feito e o mal recebido, consigo perdoar e pedir perdão, consigo seguir em frente. E torço, honestamente, para que elas também consigam.
Sucesso a nós, eu brindo-as por me terem permitido evoluir.
E se puderem fazer o mesmo, erguerei a taça com o mesmo entusiasmo. Essa foi a
lição mais valiosa que a faculdade me ensinou.