segunda-feira, 2 de julho de 2007

Pânico do "Aceito"


Eu fujo da palavra casamento.
Não sei explicar a razão. Ela me traz a sensação de "correntes invisíveis que ligam uma aliança à outra".
As mulheres engordam depois que casam.
Os homens emburrecem.
Eu não quero ficar gorda. E não quero um marido emburrecido.
Acho muito paradoxal o vestido, o véu, os votos.
Algo que me assusta pelo simples fatos de fugir aos meus conhecimentos.
Tenho medo da palavra casamento.
E não sei se quero me casar.
Nem hoje, nem amanhã, nem daqui 5 ou 10 anos.
Não tenho nada contra os que sonham em se casar, em viver amores eternos e eternizar seu conto de fadas.
Mas tenho medo do "aceito". Por que até que ponto eu "aceito" conviver com alguém por imposição (seja do amor ou qualquer outra)?
Casamento é compromisso. É trabalho. É cumplicidade. E eu nunca fui uma boa cúmplice.

4 comentários:

Evandro disse...

Fico assustado
As pessoas tem pressa
Pensam tanto em compromissos!
CA-SA-MEN-TO
Medo!
O desconhecido
O misterioso passar do tempo
Paciência
É preciso tê-la
Tê-la não sabemos se teremos
E vivemos
E envelhecemos
Os contos de fadas morrem
Em castelos de areia
É um risco
É um brilho que sabemos
Irá morrer
E ainda tentamos
É preciso persistência...

Elsa Villon disse...

Muito bem colocado.


Contos de fadas não têm finais "para sempre" felizes porque nada é para sempre.
Castelos contruídos sobre areia tendem sempre a desmoronar.
Sonhos contruídos sobre a areia, nem chegam a estrear.

Vv ~ disse...

Como assim você não é uma boa companheira?
E o quarteto? Ele não é feito apenas de 3, querida Villon!

Quanto ao casamento, é difícil. Não tenho uma opinião totalmente formada... Se eu me casar quero que seja para sempre.
Mas o para sempre dura muito...

Elsa Villon disse...

RSRSR...

O pra sempre dura muito.
Às vezes, pra sempre!