Famosa por minhas listas pós e contras, eis que faço à pedido da minha parceira de quase 9 anos, questionando os prós e contras de cursar jornalismo.
Não me acho a mais entendida do assunto, mas um pouco, me arrisco.
Prós:
Não é monótono;
Conhecemos diversas pessoas em todos os meios;
A tendência é conhecer um pouco de tudo;
"Jornalista geralmente ajuda jornalista" (note as aspas);
Grande poder de disseminar idéias;
Atuação em diversos campos;
Uma pós especializada pode torná-lo profissional "1001 utilidades";
Contras:
É concorrida (não que isso seja um contra, mas...);
A pressão é grande;
O salário é pequeno;
O sono é pouco;
O estresse é muito;
A censura editorial e dos veículos de comunicação "podam" o jornalista;
Enfim, há mais prós e contras, mas por hora, são somente esses.
O mais importante: você gosta de jornalismo? Quanto tempo não lê um jornal? Olha uma notícia no Band News (dispenso a Globo, por favor)? E no rádio, só Mix e 89 ou passa pelas estações que falam mais do que as mais tocadas?
Reflita. Pense. Boa sorte.
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Os 4 versos
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Não é "Bom demais da gota serena"
O Homem que desafiou o diabo chegou às telas oficialmente dia 28/09. Com elenco renomado dos noveleiros da Globo, a produção prometia humor nordestino à lá João Grilo, mas parece que faltou farinha, não passando de um mungunzá fraquinho, sem gosto. "Rapadura e circo".
José Araújo Filho (Marcos Palmeira) é o típico forasteiro que chega em Jardins dos Caicós, como fornecedor de tecidos.
Conhece o turco Sayyd (Renato Consorte), dono do armazém da vila. Por acaso do destino (ou não), encontra Dualiba (Lívia Falcão), num baile típico. Sem saber que era a filha do futuro cliente, acaba por "estender o divertimento para além dança". Moral da história: casa ou morre... ou é capado, o que parece ser pior do que qualquer uma das anteriores.
"Casaram mas não caparam". Esse é o termo para Araújo em um "antro de perdição", quando uma "acompanhante" lhe faz a pergunta. Dualiba pode ser tudo, menos fraca, receptiva e submissa. "Enreda o cabra, laça, fere e marca".
Já sem moral no vilarejo, o protagonista assume a identidade de Ojuara (Araújo ao contráro), vinga as humilhações sofridas e parte para longe.
Em sua trilha, conhece o "Cão danado" (Helder Vasconcelos), a Mãe de Pantana (Flávia Alessandra), o "Preto Velho"(Antônio Pitanga)... Se envolve em confusões, sempre justificando a valentia como combatente à injustiça. Se engraça por Genifer, ou GBA (Fernanda Paes Leme), e até ter cobiçada companhia, passa por maus bocados...
Muita indecência. Pouco riso. Foge ao estilo "Globiano" (uma vez que é mais uma produção Globo Filmes) do sertanejo mais esperto do que corajoso.
Vi e não gostei. Mas ninguém me leva muito à sério. Então, se quiser umas poucas risadas, assista.
Fontes: WarnerBros
Cinema com rapadura
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Título? Sem muita criatividade para isso
Ando sem idéias ultimamente... infelizmente.
A cafeína não tem sido eficaz. Eu não sou muito sagaz.
Está tudo meio sem gás.
Sem graça.
Parece que os assuntos se esvairam.
E nada de surpreendentemente novo acontece.
Nem quero citar a Mônica peladona. Isso é um desrespeito, visando que como jornalista, precisou sair nua e ter uma filha com um certo dono de cabeças de gado fantasma para estar na mídia.
Se alguém achar criatividade, me devolva, é minha. Eu perdi faz um tempinho.
A cafeína não tem sido eficaz. Eu não sou muito sagaz.
Está tudo meio sem gás.
Sem graça.
Parece que os assuntos se esvairam.
E nada de surpreendentemente novo acontece.
Nem quero citar a Mônica peladona. Isso é um desrespeito, visando que como jornalista, precisou sair nua e ter uma filha com um certo dono de cabeças de gado fantasma para estar na mídia.
Se alguém achar criatividade, me devolva, é minha. Eu perdi faz um tempinho.
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Nothing is real...
The Beatles - Strawberry Fields Forever
Let me take you down
´Cause I´m going to
Strawberry Fields
Nothing is real
And nothing to get hung about
Strawberry Fields forever
Living is easy with eyes closed
Misunderstanding all you see
It´s getting hard to be someone
But it all works out
It doesn't matter much to me
No one I think is in my tree
I mean it must be high or low
That is you can't you know tune in
But it's all right
That is I think it's not too bad
Let me take you down
´Cause I´m going to
Strawberry Fields
Nothing is real
And nothing to get hung about
Strawberry Fields forever
Always, no, sometimes, think it's me
But you know I know when it's a dream
I think, er, no I mean, er, yes
But it's all wrong
That is I think I disagree
Let me take you down
´Cause I´m going to
Strawberry Fields
Nothing is real
And nothing to get hung about
Strawberry Fields forever
Strawberry Fields forever
Strawberry Fields forever
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Poema voltado à primeira pessoa do singular (ou poema egocêntrico- como preferir)
Eu que era completa
Hoje sou pedaço
Eu que era elétrica
Hoje não tenho nem luz
Eu que era sonhadora
Hoje acordei sem sonhar
Eu que era lutadora
Hoje não quero levantar
de mais um soco, mais uma queda
Mais uma pausa
Eu que achava o domínio das situações na palma da minha mão
Hoje não acho uma solução
Para parar de pensar que hoje o dia está pior do que ontem
E melhor do que amanhã
Não quero pensar no hoje
Não quero pensar no ontem
Não quero pensar no amanhã
Não quero mais pensar
Porque quem pensa sabe
E quem sabe, sofre
Eu que me achava forte
Hoje não agüento nem mais pensar
Porque no acúmulo de sabedoria, acumula-se tristeza
E quem aumenta a ciência, aumenta a dor.
Frankstein, Mary Shelley
Hoje sou pedaço
Eu que era elétrica
Hoje não tenho nem luz
Eu que era sonhadora
Hoje acordei sem sonhar
Eu que era lutadora
Hoje não quero levantar
de mais um soco, mais uma queda
Mais uma pausa
Eu que achava o domínio das situações na palma da minha mão
Hoje não acho uma solução
Para parar de pensar que hoje o dia está pior do que ontem
E melhor do que amanhã
Não quero pensar no hoje
Não quero pensar no ontem
Não quero pensar no amanhã
Não quero mais pensar
Porque quem pensa sabe
E quem sabe, sofre
Eu que me achava forte
Hoje não agüento nem mais pensar
Porque no acúmulo de sabedoria, acumula-se tristeza
E quem aumenta a ciência, aumenta a dor.
Frankstein, Mary Shelley
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Fruto da polêmica
Se foi uma cartada de puclicidade, eu não sei. Mas que o filme é ótimo, é.
Tropa de Elite finalmente chegou ao cinema. Com muito mais polêmica e expectadores do que o esperado (domingo de estréia, 21:30, 3 salas de cinema reservadas... 3 salas de cinema lotadas... ).
Raiva da situação. Comoção da população que vive nesse meio. Nojo dos que tiveram a oportunidade de não precisar participar e participam dessa situação por mau-caráter . Revolta de querer mudar e não saber como.
Isso é o que define bem a sensação após o filme. Revolta. Você sente raiva de si mesmo por não se dar conta do egoísmo que bloqueia sua visão para resto do mundo. Somos empelidos a agir por nós mesmos. Se estamos bem, é o que importa. Não estou julgando. Só apontando. Querendo ou não, eu também sou assim.
E não sei como deixar de ser, mesmo querendo.
O cinema brasileiro se impõe de forma espetacular. Pena que é o provável estrangeiro de ficção o mais destacado. Ou não.
“Foi um trabalho muito intenso e que me exigiu muito. Todos nós do filme fizemos trabalhos com policiais [...] Foi bem difícil. Principalmente porque estamos precisando de heróis. E eu não acho que um policial que tortura seja herói"
Wagner Moura, para a coletiva de imprensa após primeira apresentação oficial de "Tropa de Elite".
Fonte: Cinema com rapadura e Folha On Line
A atuação de Wagner Moura é impecável. E mais do que isso, o drama é real.
Policiais corruptos, políticos corruptos (isso é um pleonasmo) e traficantes... favelas, mães e o postal mais famoso do país.
O filme mistura raiva, comoção, nojo e revolta de uma só vez.Policiais corruptos, políticos corruptos (isso é um pleonasmo) e traficantes... favelas, mães e o postal mais famoso do país.
Raiva da situação. Comoção da população que vive nesse meio. Nojo dos que tiveram a oportunidade de não precisar participar e participam dessa situação por mau-caráter . Revolta de querer mudar e não saber como.
Isso é o que define bem a sensação após o filme. Revolta. Você sente raiva de si mesmo por não se dar conta do egoísmo que bloqueia sua visão para resto do mundo. Somos empelidos a agir por nós mesmos. Se estamos bem, é o que importa. Não estou julgando. Só apontando. Querendo ou não, eu também sou assim.
E não sei como deixar de ser, mesmo querendo.
O cinema brasileiro se impõe de forma espetacular. Pena que é o provável estrangeiro de ficção o mais destacado. Ou não.
“Foi um trabalho muito intenso e que me exigiu muito. Todos nós do filme fizemos trabalhos com policiais [...] Foi bem difícil. Principalmente porque estamos precisando de heróis. E eu não acho que um policial que tortura seja herói"
Wagner Moura, para a coletiva de imprensa após primeira apresentação oficial de "Tropa de Elite".
Fonte: Cinema com rapadura e Folha On Line
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