Ah, Vini
Há quem diga que você era malandro
Mas se o era, para mim, era com as palavras
Ah, Vini...
Se brincava com alguma coisa, era com os seus versos
Fazia a dor virar coisa bela
Em bela forma
Para as suas belas...
Ah, Vini
Seus gracejos eram sempre poesia
E sua poesia era sempre um gracejo
Ah, Vini
Momo, que saudade
Da Morena Flor
Da Luz dos olhos teus
Onde anda você
Que saudade!
Da tua graça
Do teu soneto
Que quando o vê triste, acha graça
Dá risada...
Ah Momo
Ah Vini
Que falta
Da rosa
Mas não de Hiroshima
Ah Vini
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure
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Poema homenageando o grande poeta e compositor, Vinícius de Moraes, que se vivo (não só em nossas mentes e livros), completaria 95 anos ontem. DN: 19/10/1913.
2 comentários:
Ah, Vinícius! *-*
Descobri Vinícius no Ensino Médio, quando fui na biblioteca e acabei pegando um livrinho de sonetos. Me apaixonei perdidamente.
Bejoo :*
Grande Vinícius! e grande lembrança amor!
Beijão.
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