sábado, 20 de junho de 2009

Jornalisticamente

Considerando que atuo também em jornalismo e que agora o canudo pouco importa, sorry my friends, mas sou jornalista também.

Embora eu ache uma grande falta de bom-senso essa banalização da profissão, não acredito que um diploma faça alguém realmente jornalista. O jornalismo é um estado de espírito. Bom ou mal, mas é.
Na faculdade, eles te dão as diretrizes de como agir num geral, como jornalista. Mas qualquer pessoa disposta, se entrar numa redação, consegue desenvolver o padrão de escrita do veículo. Com ou sem diretriz. E o canudo vira só um quadrinho na parede.

É triste pensar que eu e mais uma legião trabalhamos como cães para pagar um curso bom, que nos garantirá uma carteirinha de jornalista (e descontos em museus na Europa) é dispensável para assim ser chamado.

Citado em uma das discussões sobre o assunto, o QI vai contar mais do que nunca. Alguns dizem até que jogaram seu dinheiro no lixo fazendo jornalismo. Eu não acho. Todo conhecimento é válido. Todo o aprendizado valeu. O amadurecimento também. E a chance de conhecer esse novo mundo que a faculdade proporciona também.

Com ou sem diploma, jornalismo é feito com gente, para gente, de gente. Basta apenas o lead...

3 comentários:

Derlita! disse...

Acho que essa palhaçada não vai afetar os bons profissionais em nada e a rede Globolo de telev~isão já disse: "sem diploma? Not!"

Vinicius disse...

Não ser obrigatório não desvaloriza o diploma, mas mostra que o posto de jornalista não somente o de quem o papel, mas de quem realmente sabe o que faz.

Há muitos filósofos, economistas e sociólogos que foram e são ótimos jornalistas, não creio que o jornalismo é tão frio quanto a engenharia, depende mais da capacidade intelectual e influência por toda a vida do que somente de alguns anos na faculdade.

Cíntia Alves disse...

Passei para assinar embaixo.