segunda-feira, 13 de julho de 2009

. due

Nada flui, as coisas emperram e se entrelaçam. Tudo parece mais complexo. Tudo é sempre mais complicado.

Até os sentimentos, que deveriam fluir naturalmente, não o fazem. Eles também se entrelaçam entre realidade e imaginário, entre sonho e pós-sono. Nada poderia ser mais complicado.

Os sentimentos acordada não são os mesmos dos que tenho quando caio no mundo do velhinho da areia. Deve ter algum entorpecente naquela areia. Alguma substância mística que entorpece enquanto inconsciente.

E ainda questionam a sanidade. Como pode ser normal sendo uma pessoa acordada e outra quando dorme? E se perguntarem qual das duas prefiro, digo que a segunda, sem nem pestanejar. A segunda é corajosa, é forte, é viva. Não chora até adormecer querendo ser quem não é. É exatamente do jeito que quer. E se não fosse, faria ser.

Ela doma o tempo e as pessoas com suas suaves mãos e faz cada um se entorpecer com seu misticismo. Talvez seja essa coisa de ser duas ao mesmo tempo, uma tão diferente da outra. E por isso mesmo, tão interessante.

3 comentários:

Vinicius disse...

haha gostou do meu copo rsrs...
dahora né .. minha irmã me mandou ai de sbc rs...

ahn num achei ainda nenhum tema legal.. acho qeu vou deixar aquele mesmo...

e viva os bares rsrs

Evandro Silva disse...

Curioso, lembrei agora que às vezes penso ter “dupla personalidade” também,
mas só que acordado, isso pq me comporto diferente dependendo das pessoas,
com algumas tem mais descontração e outras bem menos, as vezes o choque dos
meus EU’s, mas na verdade me sinto Eu mesmo, o cara serio, misterioso e...
idiota.
rs


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N sou recíproco? Só não acho que escrevemos parecidos, mas gosto do seu jeito de escrever, essa postagem por exemplo... E vc disse encontrar muito do q pensa nos meus texto, também vejo isso nos seus.
Eu sou um bloqueiro relaxado...

Acacia disse...

Nunca somos os mesmos, mesmo acordados.
Temos um belo closet de máscaras escondidos. Mas a gente usa "sem saber", ou sabendo mesmo.rs

Talvez seja o velhinho da areia que nos obrigue a usá-las.