quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Yellow

Faz dois anos já... Parece que foi ontem que ela chegou berrando por cima do meu ombro, me chamando de famosa, batendo na minha tipóia e fazendo para sempre parte da minha vida.
Na época era uma menina recém-crescida, que acabara de sair do colégio e completara há pouco 17 anos.

Foi preciso pouco para se tornar indispensável. Afinal, quem poderia não gostar daquela risada esculachada altamente reconhecível em qualquer parte da Metodista (em qualquer um dos campus- Rudge, Vergueiro ou Planalto)?

Mas por alguma razão perdida no emaranhado dos semestres, ela sumiu. Talvez não fosse mais menina. Tornara-se agora apenas crescida. A sua ausência era ao que poderia chamar de "uma das piores crises de abstinência de café que já tive". Dores de cabeça fortes, insônia e tremores. Às vezes, até choro e raiva.

E quando menos esperei, umas letrinhas formavam um texto convidativo, que parecia tão sincero e familiar. Quem poderia não gostar?

E o que um ano, quatro meses e alguns dias separaram, um dia cinza e um email uniram. E ela voltou. Tão diferente, mas ainda a mesma... E no dia em que eu completei 20 anos, ela voltou. E agora, completa ela 20 anos.

Minha estrela amarela, devoradora de porquinhos da Índia, minha grande amiga. A moça do chapéu de feltro vermelho. A menina que gostava dos palhaços. Jovem mulher, quase formada, jornalista, noiva, motorista... Cabeçuda querida.

Feliz aniversário. Tudo mesmo de mais magnifíco, não tão somente hoje, mas sempre e além. Até depois de sempre.

- Iátchi.
Onomatopeia: Glup!
- Ôpa!

2 comentários:

Vinicius disse...

eita vc estudou na metodista rsrs eu estudei no singular um tempo tinha uma galera que ia lá brigar com os caras da meto rsrs

Anônimo disse...

só tenho o que agradecer.
='D

beijos e até amanhã...