A dúvida faz parte da essência do ser humano, assim como o medo. Ambos são fundamentais para o ser. Um simples exemplo é a clássica pergunta ao nos depararmos com um local alto: Se eu pular daqui, será que eu morro? Não, não é uma tendência homíicida (em alguns casos seja, mas não acredito que seja o seu, o meu, o nosso). É apenas a citada dúvida aliada ao medo.
O medo nos faz repensar sobre muitas coisas. Umas para o bem, outras para o mal. O medo de barata chega a ser patético, o medo de ficar sozinho, jamais. Aliás, esse medo é o mais constante no ser humano, e não o da morte como muitos podem pensar. O medo da mudança geralmente traz grandes obstáculos. Até porque o medo anda de mãos dadas com a dúvida.
Em outros termos, o medo provém da dúvida. De como vai ser, de quem vai estar lá, da sensação que dá ao... e assim por diante.
E por nos impelir em determinadas situações, o medo também é uma coisa boa. A gente tem medo de magoar os outros e tenta (nem sempre é possível) pensar antes de agir. Nos impede de saltar de edifícios por pura curiosidade, de experimentar coisa possívelmente nocivas ao nosso organismo, de fazer mudanças claramente estúpidas (tatuar o nome da namorada duas horas depois de tê-la pedido em namoro... ).
A dúvida, já por si só é uma coisa boa. Mas não em demasia. Se analisarmos cuidadosamente, nada em demasia é saudável.
A dúvida nos faz descobrir, pesquisar, querer saber, conhecer, procurar, aceitar e muitos outros verbos no infinitivo da primeira, segunda e terceira conjugação.
Sem a dúvida, não teríamos a curiosidade. Sem a curiosidade, não teríamos a evolução. Sem a evolução... não teríamos nada! Nem fogo, nem roda, nem computador e nem uma coluna ereta!
Mas quem ou o que nos fez/transformou providenciou isso. Tomou todas as medidas para que pudéssemos andar eretos, fazer rodas e descobrir o fogo, ser curiosos, medrosos e termos dúvidas.
Ainda bem.
Um comentário:
É interessante isto. Da curiosidade. Não sei os outros, mas, por exemplo, Eu tenho nojo de barata.
Nojo, não medo.
Mas me interessa a vida das baratas. O fato de serem os únicos animais que conseguem sobreviver a um ataque nuclear ou que vivem dias sem a cabeça me instiga muito.
Está bem... não foi lá um grande exemplo, mas, o fato é que concordo com você em número, gênero e grau.
Sem a curiosidade nada seríamos.
Fato.
;D
Postar um comentário