terça-feira, 29 de abril de 2008

Minha terra tem buzinas, que não param de soar...

Descobri que amo São Paulo. E que é recíproco.
_________________________________________


Sou paulista de nascença
Mas paulistana de resto

Pizza é coisa séria
Muito recheio, sem miséria
Mortadela se come com a mão
E no meio do pão
O plural de pastel é 2,3
4 pastel


O barzinho, a cantina
O mercadão
O pátio do colégio
A Sé

A poluição
O trânsito
A distância
A imensidão

Etnia
Cultura
Miscigenação

Minha Paulicéia
Nossa Odisséia
Diária

Fonte de riqueza
Fonte de miséria
Diária

Terra de todos
Terra de ninguém
Vai e volta
Vai e vem

Buzina
Xinga
Pára
E fica
Parado
Até dar o horário
De tudo

De todos

Terra da garoa
e dos demônios dela

Terra de alagar
Até viela

Japão na Liberdade
Itália no Bixiga
Churrasco Grego na calçada
Resulta em dor de barriga

Megalópole
Tradição
Comospolita
Confusão

Lugar de paulisssta estressado
Vamo embora mais eu pra Sum Palo

5 comentários:

Mestre Karin disse...

Primeira.

Marcelo Mariano Melo disse...

Terra que alaga até viela...


Alaga tudo!

Alaga todos...

Leticia disse...

Amei!
Também sou paulistana típica!
Amo esse lugar não troco por nenhum outro!

I S2 SP!

=)

bjos

Vv ~ disse...

Aqui no RS não alaga... muito! Não tem graça, então.

=D

Eu quero ir pra São Paulo, eu quero, eu quero!

Unknown disse...

Ótimo poema amor! São Paulo tem as suas belezas, mas eu sou mais da crença do Chico Science:
"Ilusora de pessoas de outros lugares, a cidade sua fama vai além dos mares..... E a situação sempre mais ou menos, sempre uns com mais e outros com menos"
Beijão Lhoba!