Nasceu falante
E nem era alto ou auto
Tirando assim o teor humorístico
Morreu calado
Mudo
Desnudo dos seus mais belos verbetes
Queria o mundo
Conseguiu-o por alguns instantes
E perdeu tudo para todo o resto dos dias
E pensou naquele instante que teve o mundo
Que nada seria como era antes
E nada seria tão bom quanto aquilo
Calou para sempre
Arrastou suas correntes
E amarrou-as no pé do abismo que iria saltar
Saltou
Um pulo sem volta, sem razão
Sem causa
Sem emoção
Sobraram apenas as lembranças de quem o teve
As palavras que manteve
E a frase que cravou na rocha que lhe tirou o que sobrara de vida:
"Em todos esses anos nessa indústria vital, essa é a primeira e última vez que isso me acontece."
2 comentários:
Tá na hora de atualizar né !! rs
"sem graça" mas n sei pq, eu ri.
belo 'jogo' de palavras.
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