quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Orwell e seus relatos


Nós, brasileiros, de alguma ou nenhuma instrução acadêmica temos em maioria um sonho: conhecer/viajar/morar no exterior (uma das ou todas anteriores). O capitalista EUA, a bela França, a enigmática Índia, o Japão meio tecnológico, meio tradicional, LONDRES (LONDRES já é um belo adjetivo, não precisa de outros), Machu Pichu e seus mistérios... esses são os destinos mais procurados.
Mas ao contrário do que muitos pregam, a vida fora de solo nacional pode ser bem mais dolorosa e feia. É isso que relata o escritor inglês George Orwell (autor de 1984, livro que originou o reality show Big Brother), em sua obra "Na pior em Paris e Londres- A vida de miséria e vagabundagem de um jovem escritor no fim dos anos 1920".
Depois de perder seu emprego como professor de inglês, de ter suas reservas roubadas no quarto de seu hotel (hotel entende-se por estalagem), se vê em uma situação de pobreza crônica, chegando a passar dias sem comer nada, penhorando suas roupas e andando quilômetros para conseguir empregos em hotéis no subúrbio. Chega a trabalhar até 14 horas por dia, 7 dias por semana. E é roubado pelos próprios funcionários do local de trabalho.
Explica toda a hierarquia que regia os restaurantes e hotéis,, razão pela qual lutava por um posto de garçom.
O livro pode contar o início do século passado, mas não perde credibilidade por isso.
Desilude as mentes sonhadoras que vêem beleza em todos os lugares exceto aqui, o Brasil de samba e pandeiro, corrupção e Calheiros.
Nota: não quero tirar o charme de nenhum lugar, apenas indicar um livro. E se você tiver algum dinheiro, será um turista muito bem recebido.
Enfim, outra dica de leitura.

Preço: R$39,50 (Americanas e Submarino).

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

-Seu filho de uma mãe careca e de um pai chorão... seu, seu... cara de mamão!!!!!!!!!

Pedi uma sugestão a uma fonte de sabedoria e inspiração: o tema para o meu post. Ela (ela entende-se pela fonte, não direi se é homem ou mulher), disse que lascar a lenha em alguém seria interessante.
Pensei então em diversas pessoas para criticar... a Bêbada histérica sem a guarda dos filhos (Oops, I did it again)- modo maldoso on-, pensei no Papa, no Lula, no Bush e no Bill Gates (só de raiva por não ser parente dele, nada pessoal)...
Mas me lembrei de um fator muito importante: eu não sei continuar ofendendo as pessoas. Começo com algo muito bom (exemplo o caso acima) e depois termino quase sempre com um cara de mamão. Muito maduro. Ofensas dignas da Praça é Nossa, Escolinha do Barulho ou Zorra Total.
Por falar em Zorra Total, poderia muito bem ofender o falecido Roberto Marinho. Ou o Sílvio Santos, que agora criou um programa legítimamente baixo: "Você é mais esperto que um aluno da quinta série?"...
Sem comentários...
Eu poderia ofender aquela menina promíscua da escola, o panaca da faculdade, o mendigo bêbado, a presidente da Argentina...
Iria até ser interessante ouvir que o Bush é um cara de mamão... Todavia, vou manter o nível desse blog... Por hora.
Quando eu aprender a ofender direito, volto aqui.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Aniversário


Bem, pra os que leram meu blog e/ou me conhecem, sabem que sou grande fã da obra de J. R. R. Tolkien. (Nota: pelo simples fato de ter lido "O senhor dos anéis" aos quinze anos e ter assistido mais de 40 vezes cada filme. Isso não é uma hipérbole).

E através de métodos inusitados, descobri que ele nasceu na data de hoje.

Esse sul africano nasceu em 03/01/1892 e morreu em 02/09/1973.

Quem quiser mais detalhes, que baixe a biografia dele. Essa é só uma citação em homenagem ao seu aniversário.

Sem John Ronald Reuel Tolkien, eu não teria meu vício adolescente.


Para os que pensam ou não

Estou meio sem criatividade nesse começo de ano. Sem vontade de postar. Não acho nada interessante que estimule minha fértil criatividade.
Isso não deveria ser tema de uma postagem do blog, afinal, quem se importa se eu penso antes de escrever ou não? Ninguém.
Mas de fato eu penso. Penso e penso muito. Penso tanto que às vezes dói. A cabeça, os olhos e o estômago (ele está doendo nesse exato momento). E isso às vezes acarreta a insônia, a gastrite e até um sentimento de melancolia crônico denominado depressão. Tudo isso aí só porque eu pensei demais.
E mesmo sabendo que eu penso muito, sei que há pessoas que não pensam nada. Em nada. Pra nada. A preguiça e a incapacidade são as maiores responsáveis por isso.
E por não pensarem, não fazem nada. Nem de bom, nem de ruim. Apenas existem. Ou algo que o valha.
E com tanta gente não pensando, existindo, não fazendo nada de bom, nem de ruim, eu aqui fico. Pensando, mas ainda assim não fazendo nada de bom e nada de ruim. Eu e minha dor de estômago.
E quem diria que a falta de criatividade para uma postagem, o fato de pensar e a minha dor de estômago iriam render em torno de 1000 caracteres? Viva a falta do que falar, de vontade de postar e de criatividade...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Visual novo

Entramos em 2008 com finalmente os 9 meses do "Movida à"... Não que seja grande coisa. Na verdade, não é.
Ano novo, visual novo. Mesmas idéias, paixões, vícios, ingênuidades, esperanças, amizades e bobices. Só que agora de um novo jeito.
Um jeito criativo, maluco, meio tedioso, meio curioso. Sei lá direito o quê.
Sei que há todas as pieguices de Ano Novo, mas tentarei ao máximo evitá-las.
Sem mais por enquanto.

Remédio para o SEU porre: duas aspirinas, macarrão com queijo e café sem açúcar. São meus votos de "Boas entradas"...