Certa Diandra colocou certa vez que "Liberdade é passar a mão na bunda do guarda". Coloco então:"Pudor é aquilo que limita a liberdade de passar a mão na bunda do guarda".
Afinal, o nosso livre-arbítrio é divino e regido pela constituição. Interferir nele é inconstitucional. Somos livres para praticarmos quaisquer ações. Mas... para toda ação há uma reação...
Causa/efeito. E em alguns casos, custo/benefício. Nos meus termos (e de muitos outros), a famosa LISTA DE PRÓS E CONTRAS.
O pudor nos impede de fazer muitas merdas. E raras vezes algumas coisas boas. Pudor nos impede de sair de roupão da rua.
De falar ou não falar coisas que não devem ou devem ser ditas. De fazer ou não fazer coisas que devem ser feitas.
Pudor é aquela coleira que prende nossas vontades.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Temporariamente sem nome- ou quase isso
Vem descabelada
Jogada e chacoalhante
Dentro do ônibus...
Seu olhar passeia
Olha atentamente
Toda placa
Toda gente
Que passa
E que fica
Passa desapercebida
Ou pelo menos
Nisso acredita
Quem olhará
Para a jovem de all star
Descabelada e distraída?
Tantas belas outras
Ruivas, negras, loiras
tantas tão bonitas
quem olhará?
Nem se importa tanto
Ou pelo menos não quer se importar
Acorda sempre em cima
Da hora de se aprontar
Guarda dentro de si
A certeza
De que há algo muito mais importante
Do que a beleza
Mas a certeza cai
Quando ela sai
Apagada
Ofuscada
É confusa e insegura
É infantil, mas é madura
É um jogo de antíteses
Que ninguém sabe jogar...
Pobre bela menina
Tão esperta
Tão tolinha
Dependente química da aprovação
Alheia...
Jogada e chacoalhante
Dentro do ônibus...
Seu olhar passeia
Olha atentamente
Toda placa
Toda gente
Que passa
E que fica
Passa desapercebida
Ou pelo menos
Nisso acredita
Quem olhará
Para a jovem de all star
Descabelada e distraída?
Tantas belas outras
Ruivas, negras, loiras
tantas tão bonitas
quem olhará?
Nem se importa tanto
Ou pelo menos não quer se importar
Acorda sempre em cima
Da hora de se aprontar
Guarda dentro de si
A certeza
De que há algo muito mais importante
Do que a beleza
Mas a certeza cai
Quando ela sai
Apagada
Ofuscada
É confusa e insegura
É infantil, mas é madura
É um jogo de antíteses
Que ninguém sabe jogar...
Pobre bela menina
Tão esperta
Tão tolinha
Dependente química da aprovação
Alheia...
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Sobre a semana de produção de poesia...
Caros, mal posso expressar minha imensa gratidão pelo empenho em me auxiliar em tão produtiva semana!
Muito obrigada a todos.
Vai funcionar assim:
Postarei (ou ao menos tentarei) pelo menos uma vez por dia uma poesia. Vocês podem mandar as de vocês via comentário. No final da semana, escolherei as 7 melhores e postarei aqui com seus respectivos nomes e endereços de blogs, numa campanha de publicidade quentíssima [/sarcasmo].
Conto com vocês...
Eis a primeira:
*Nota sobre esse poema: leia-o inteiro e depois só leia as partes em negrito. A intenção é a de ser uma mensagem com máscara.
Sobre os falsos... cognatos
Odeio os falsos
Cognatos
Desprezo-os
São tão maldosos
Os falsos
cognatos
Somos iludidos
E enganados
Acreditamos cegamente
Nos falsos
cognatos
Zombam do nosso juízo
Desprezam nossa inocência
São tão cruéis
Esses falsos
Cognatos
Mas com a experiência
Vem junto a sabedoria
E quem antes não sabia
Sabe agora
Os falsos
Cognatos
Já vem com seu esquema
Semi-pronto
E na dúvida
Se é ou não um falso
cognato
Há sempre o dicionário
A consultar
O professor, para perguntar
Ou até mesmo o nosso julgamento
Porque quem cai nas garras de um falso
Cognato
Tem medo de tudo que é parecido
Muito obrigada a todos.
Vai funcionar assim:
Postarei (ou ao menos tentarei) pelo menos uma vez por dia uma poesia. Vocês podem mandar as de vocês via comentário. No final da semana, escolherei as 7 melhores e postarei aqui com seus respectivos nomes e endereços de blogs, numa campanha de publicidade quentíssima [/sarcasmo].
Conto com vocês...
Eis a primeira:
*Nota sobre esse poema: leia-o inteiro e depois só leia as partes em negrito. A intenção é a de ser uma mensagem com máscara.
Sobre os falsos... cognatos
Odeio os falsos
Cognatos
Desprezo-os
São tão maldosos
Os falsos
cognatos
Somos iludidos
E enganados
Acreditamos cegamente
Nos falsos
cognatos
Zombam do nosso juízo
Desprezam nossa inocência
São tão cruéis
Esses falsos
Cognatos
Mas com a experiência
Vem junto a sabedoria
E quem antes não sabia
Sabe agora
Os falsos
Cognatos
Já vem com seu esquema
Semi-pronto
E na dúvida
Se é ou não um falso
cognato
Há sempre o dicionário
A consultar
O professor, para perguntar
Ou até mesmo o nosso julgamento
Porque quem cai nas garras de um falso
Cognato
Tem medo de tudo que é parecido
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
II Semana oficial de produção de poesias para qualquer coisa
Está aberta a semana de poesias.
Porque a minha cabeça está doendo de tantos versos empilhados, amontoados e jogados dentro dela.
Aqui, é o depósito, o arquivo.
Me ajudem a me organizar.
Começa agora:
II Semana oficial de produção de poesias para qualquer coisa
Organização:
Elsa Villon
Patriocínios:
Vocês que estão lendo.
Nike
Mc Donald´s (afinal de contas eles patrocinam tudo)
Paçoquita
Polenguinho
Café Três Corações
Coca-Cola
Porque a minha cabeça está doendo de tantos versos empilhados, amontoados e jogados dentro dela.
Aqui, é o depósito, o arquivo.
Me ajudem a me organizar.
Começa agora:
II Semana oficial de produção de poesias para qualquer coisa
Organização:
Elsa Villon
Patriocínios:
Vocês que estão lendo.
Nike
Mc Donald´s (afinal de contas eles patrocinam tudo)
Paçoquita
Polenguinho
Café Três Corações
Coca-Cola
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Caneca....
Recebi da caneca mais adorável o mundo o e-mail com o seguinte texto de Martha Medeiros. Em itálico, a minha versão.
Quem sou eu?
Quem sou eu?? Quando não temos nada de prático nos atazanando a vida, a preocupação passa a ser existencial. Pouco importa de onde viemos e para onde vamos, mas quem somos é crucial descobrir.
A gente é o que a gente gosta. A gente é nossa comida preferida, os filmes que a gente curte, os amigos que escolhemos, as roupas que a gente veste, a estação do ano preferida, nosso esporte, as cidades que nos encantam. Você não está fazendo nada agora? Eu idem. Vamos listar quem a gente é: você daí e eu daqui.
Eu sou outono, disparado. E ligeiramente primavera. Estações transitórias.
Sou inverno. Denso, frio, nostálgico. Daquele que aprisiona a alegria numa caneca de chocolate quente.
Sou Woody Allen. Sou Lenny Kravitz. Sou Marilia Gabriela. Sou Nelson Motta. Sou Nick Hornby. Sou Ivan Lessa. Sou Saramago.
Eu também sou Woody Allen. E Beatles, mais Ringo do que todos. Sou Eric Clapton, mas também Pattie Boyd. Sou Sílvio Santos e Elza Soares, sou Garrincha e Vinícius de Morais. Sou Djavan e sou Racionais. Sou Mario de Andrade e também Cora Coralina.
Sou pães, queijos e vinhos, os três alimentos que eu levaria para uma ilha deserta, mas não sou ilha deserta: sou metrópole.
Sou batata frita com ketchup picante. E um copo enorme de Coca-Gelada. Não sou ilha, mas sou deserta. Sou megalópole recém-descoberta.
Sou bala azedinha. Sou coca-cola. Sou salada caprese. Sou camarão à baiana. Sou filé com fritas. Sou morango com sorvete de creme. Sou linguado com molho de limão. Sou cachorro-quente só com mostarda e queijo ralado. Do churrasco, sou o pão com alho.
Sou pimenta do reino no feijão. Sou o miolo e a casca do pão. Sou yakissoba sem camarão. Sou hot dog de frango, empada de palmito, Tortilhas argentinas e salada russa. Sou o sal, o limão e a tequila. Do churrasco, sou a vinagrete.
Sou livros. Discos. Dicionários. Sou guias de viagem. Revistas. Sou mapas. Sou Internet. Já fui muito tevê, hoje só um pouco GNT. Rádio. Rock. Lounge. Cinema. Cinema. Cinema. Teatro.
Sou livros. Muitos. Enormes. Velhos com traças. Novos cheirando a papel recém-feito. Sou fotos. Em pb. Sou internet sem fio, porque assim não há limitação. Não sou tv, é só imitação. Rádio, cd, mp3, vinil ou caixa de fósforo: sou música. Sou cinema e a pipoca com manteiga. Do teatro, sou a coxia.
Sou azul. Sou colorada. Sou cabelo liso. Sou jeans. Sou balaio de saldos. Sou ventilador de teto. Sou avião. Sou jeep. Sou bicicleta. Sou à pé.
Sou verde-oliva, mas também sou azul e prata. Sou cabelo levemente ondulado, com franja completando o penteado. Sou jeans e all star. Velho e sujo. Sou cabo USB. Sou pára-quedas. E asa-delta. Sou monociclo. Sou patins.
Você está fazendo sua lista? Tô esperando.
Sou tapetes e panos. Sou abajur. Sou banho tinindo. Hidratantes. Não sou musculação, mas finjo que sou três vezes por semana. Sou mar. Não sou areia. Sou Londres. Rio. Porto Alegre.
Sou fronha e pantufa. Sou banho do despertar. Hidratantes com propriedades amolientes e esfoliantes. Não sou musculação, nem yoga. Sou tai chi. Sou lagoa. Não sou rio/Rio. Sou Londres, sempre. Sou Machu Pichu, até depois de sempre. Sou P. Alegre. Para sempre.
Sou mais cama que mesa, mais dia que noite, mais flor que fruta, mais salgado que doce, mais música que silêncio, mais pizza que banquete, mais champanhe que caipirinha. Sou esmalte fraquinho. Sou cara lavada. Sou Gisele. Sou delírio. Sou eu mesma.
Sou mais poltrona do que mesa, mais madrugada do que anoitecer, mais fruta que flor, mais apimentado do que salgado ou doce, mais música do que qualquer outra coisa, mais sushi que lasanha, mais cerveja que vodka. Sou rímel ultra alongador. Mas só quando saio. Sou Angelina. Mas ainda sim, sou ainda eu mesma, e mais do que isso, sempre serei.
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