sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Sobre partes

Guardarei aquilo que me resta
Meio afago, meio moléstia
Do que um dia já foi alegria
Mas que agora não mais o seria

Guardei cada momento bom
Do que veio, do que é vão
De cada vão do que veio
De cada grão, cada devaneio

Deixo o resto para trás
Como se nunca tivesse sido parte
Porque o que se parte não se refaz
E o que se refaz vira estandarte

Dos que venceram
Dos que lutaram
Dos que viveram
Mas que choraram

Não quero mais partes
Do que é refeito ou partido
Não quero mais estandartes
Nem conselhos ao pé do ouvido

Quero uma fortaleza
De segurança e de sabedoria
Onde as duas serão defesa
E também minha alegria

Não mais campos de morango
Não mais terras de pimenta

Um comentário:

Ogami disse...

Hey...
Not god yet?

Need to get better kido...

Precisar, call me.
you know my number.

^^
Fique bem, pense pelo lado bom, embora melancolico, é um ótimo poema.

um bjo bobão e um saco de pão