Sou uma viciada em cafeína. Não somente por opção, mas também por necessidade.
A causa pode ser a vez que meu irmão colocou café misturado com Coca-Cola na minha mamadeira. Assumo meu vício. Até porque admitir é o primeiro passo.
Aos 11 anos de idade, enquanto minha irmã mais nova comia todo o chocolate em pó, eu, sem outras opções, comecei a tomar café com leite. O hábito tornou-se prazer e este, em vício. Percebi que somente o café com leite não seria forte o suficiente para saciar minha vontade. Passei a tomá-lo puro. Com o tempo, aumentei as colheres de pó e reduzi a água. Café forte. Como os feitos em máquinas italianas nas padarias do centro de São Paulo, cujo aroma impregna a mente.
Logo, nem mesmo o café forte era suficiente. Então, além de café, bebia Coca-Cola. Doce sabor o da Coca-Cola! O café forte quente colide no esôfago com a Coca gelada... uma sensação revigorante.
Aos 18 anos, não consigo largar o café. Não importa: seja forte ou fraco, de máquinas italianas ou não, eu amo café!