segunda-feira, 23 de abril de 2007

Michael Moore, Columbine, Virgina Tech...



As pessoas se chocam muito com atitudes como essa. E com razão. Mas ninguém se choca quando os garotos são vítimas de bulling, de exclusão, de zombaria. Principalmente na Terra do Tio Sam, onde, me arrisco a dizer, as crianças parecem mais sádicas.
As cabeças dos garotos vitimados passam mais tempo dentro do vaso do banheiro masculino, dos vestiários e das latas de lixo do que em aula.
São espancadas por maiores (uma verdade absoluta, pois isso é relatado principalmente em filmes americanos) por causa de dólares míseros do lanche. Coagidas a fazer trabalhos (outra verdade absoluta). São catalogadas como nerds, anti-sociais e vencedores de torneios de dama e xadrez ou concursos matemáticos, o que sempre é alvo de zombaria para os atletas e as líderes de torcida. E quando a pessoa tem algo diferente (orelhas baixas, estatura mignon, acima do peso e principalmente, quando é estrangeira), a coisa fica 3 vezes pior.
Nos filmes, os "nerds" se vingam. Mas e na realidade, quando eles não se vingam? O que acontece? Como crescem essas crianças?
Não estou defendendo Cho Seung-hui, nem os autores do Caso Columbine... Eles eram doentes, seriamente doentes. Precisavam de ajuda. Mas ela veio?
Veio. Armas legalizadas e banalizadas por um país que conhece o final da história e não faz nada para mudar. E derrama lágrimas de dor e de perda mais uma vez. E quando o luto passar, a dor amenizar e tudo voltar ao que era, cai no esquecimento. Apenas quem perdeu alguém especial se lembrará. E também se lembrarão os que já odeiam e amaldiçoam Cho Seung-hui. Que Deus tenha piedade de sua alma, pois ao meu ver, os homens não têm.

2 comentários:

Anônimo disse...

huuuuuuuummmmmmmmm...........

Elsa Villon disse...

Todos já esqueceram o caso.